



A charmosa cidade de Portalegre fica no interior de Portugal com muito a oferecer aos turistas.
Quando chega a Portalegre pela primeira vez, ficará deslumbrado com a arquitetura da cidade. Fundada no século XVIII, tem uma fusão única de estilos arquitetónicos clássico, barroco e manuelino. Os destaques incluem a Catedral e o Castelo de Portalegre.
É mais do que apenas uma cidade histórica; é também um lugar para desfrutar de belas paisagens.
A cidade também possui um rico património cultural. É muito conhecida pela indústria têxtil com uma forte tradição artesanal, nomeadamente na criação de tapeçarias e têxteis. Os visitantes até podem levar algumas lembranças únicas para casa.
Portalegre é atraente, com um antigo bairro tipicamente caiado e alguns troços da muralha da sua fortificação do século XIII. Grande parte é envolvida pelo Parque Natural da Serra de São Mamede – cheio de arvoredo e lugares encantadores.

Para norte, surge Castelo de Vide, a 20 minutos pela N246, e Marvão a meia hora pela N359. A oeste surge Crato e Alter, 20 a 25 minutos pela IC13.
Visitar a Piscina da Ribeira Nisa
- Coordenadas: 39.323452, -7.409165
Próximo de Marvão e Castelo de Vide, a Piscina da Ribeira Nisa (10 minutos de carro pela N359) são um desafogo para muitos nos meses quentes. Não se esqueça do protetor solar.
Portalegre o que visitar
Ver o Museu Robinson – Núcleo da Igreja do Convento de São Francisco
Ao chegar a Portalegre, 2 industriais chaminés o saúdam – a história industrial de Portalegre se agiganta na Fábrica de cortiça de Robinson. Chegou a ser das mais importantes fábricas de cortiça do país.


Fundada por um homem de Yorkshire, faz agora parte do Museu Robinson – Núcleo da Igreja do Convento de São Francisco. É no fundo, um espaço cultural de carácter museológico que reabilita a fábrica e a Igreja do Convento de São Francisco (século XIII).




- Coordenadas: 39.288559,-7.428367
Casa-Museu do poeta José Régio – O que fazer


- Coordenadas: 39.288689, -7.429671
Muito perto, 2 minutos a pé, chega à Casa-Museu do poeta José Régio – paragem obrigatória em Portalegre. Foi professor no liceu de Portalegre e deixou uma obra literária extremamente importante.
Palácio Achiolli e o Palácio Avillez


- Coordenadas: 39.290003, -7.430322
A riqueza produzida, em particular das lojas de seda em séculos passados de Portalegre, tem como legado visível a coleção de mansões mercantis e as grandes casas na cidade.
A 2 minutos da casa-museu José Régio, na praça da república, tem grandes palácios de famílias notáveis, como o Palácio Achiolli e o Palácio Avilez (atualmente Governo Civil e PSP).
Visitar Castelo de Portalegre


- Coordenadas: 39.291404, -7.430516
Da praça da República ao Castelo de Portalegre, são 10 minutos começando na rua Luiz Barahona – antiga Rua do Castelo. No castelo medieval (século XIII), gótico, se destaca a Torre Menagem.
Foi testemunha do princípio da crise entre Portugal e Castela (século XIV), que divide classes sociais, militares e irmãos. O alcaide era o mestre (líder) dos poderosos cavaleiros hospitalários, que apoia Dom João de Castela (Espanha) e a Dona Beatriz.
A população revolta-se cercando o castelo – teve que “retirar-se” para Crato, a sede da sua ordem militar. O alcaide era Pedro Álvares Pereira, patriarca da família Pereira e político hábil que apoia o lado mais forte.
O seu meio-irmão mais novo, Nuno Álvares Pereira, torna-se o líder militar que apoia a coroação do mestre de Avis (com sede em Évora). Tem exército pequeno, mas com cada sucesso, sacrifício, aumenta o laço destes homens para com Dom Nuno – de imensas virtudes não só como militar.
A lealdade para com Nuno Álvares Pereira, e dele para com eles, torna fútil qualquer plano de traição para o eliminar. No dia antes da Batalha da Aljubarrota, Dom Nuno Álvares apresenta o seu plano no Castelo de Porto Mós – vários nobres hesitam.
Chega a partir só com o seu exército pessoal para preparar e forçar a batalha. Felizmente a restante nobreza muda de opinião, ou se envergonha de o abandonar, e junta-se à liderança do Condestável (comandante da vanguarda do exército).
Antes da batalha, a embaixada de cada exército se reúne como último esforço para evitar o inevitável. Do lado castelhano surge outro irmão do Condestável: Diogo Álvares Pereira, cavaleiro da poderosa ordem de Santiago e, no passado, do falecido rei Dom Fernando.
Tenta convencer Dom Nuno a retirar o apoio ao mestre de Avis… Pedro e Diogo Álvares Pereira acabam por falecer na batalha ganha pelo seu meio-irmão, um desenlace que assegura a independência de Portugal.
Numa batalha posterior (Valverde), Nuno Álvares Pereira enfrenta o reputado mestre da ordem de Santiago de Castela (Pedro Muñiz de Godoy que morre no duelo pessoal). O sucesso desta batalha quebra o espírito de combate contra Dom Nuno Álvares Pereira, de quem todos nutriam um respeito sincero.