Sines foi moldada pelo mar. Com um pitoresco centro histórico, porto de águas profundas, fica a 160 km a sul de Lisboa, na ponta do cabo que separa o litoral do Alentejo (leia Alentejo O Que Visitar) em 2 partes.
Para norte tem as extensas praias de areia fina até Troia, e para sul ficam as praias de enseada que fazem parte do Parque Natural do Sudoeste Alentejano e Costa Vicentina.
Os fenícios foram os primeiros a explorar a região e os romanos fizeram de Sines um porto perto de Miróbriga (Santiago do Cacém) – a origem da palavra Sines vem do latim Sinus (baía).
O filho mais conhecido de Sines é o navegador Vasco da Gama, cavaleiro da ordem de Cristo que entrou na história ao descobrir a rota marítima para a Índia (fim do século XV).
Nos primeiros dois terços do século XX, a pesca e a indústria de cortiça foram a base da economia, mas na década de 70 emerge o complexo portuário e industrial.
Praia Vasco da Gama
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No centro da baía tem a ampla Praia Vasco da Gama, adormecida entre os pontões. É vigiada, de fácil acesso e o seu passeio oferece caminhadas tranquilas. Junto à praia ocorre o festival gastronómico Tasquinhas Sines em julho.
Deste areal partiu para o exílio o absolutista Dom Miguel (século XIX) num navio de guerra britânico – viveu os seus últimos dias em Baden-Württemberg (Alemanha) donde casou com uma princesa.
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Para leste, descortina o simpático Porto de Recreio, o último até à costa algarvia. Com 250 lugares, eletricidade, wi-fi, instalações sanitárias, lavandaria, posto de abastecimento de combustíveis.
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Do outro lado, perto da Lota de Sines, descobre o tradicional O Bejinha – com ótimo peixe grelhado ou assado. O peixe e o marisco estão no centro da culinária local, que vem diretamente da lota. Pratos como a açorda de marisco e a feijoada de búzios são típicos exemplos da influência dum Alentejo mais rural.
O porto de Sines, profundo, tem uma tradição de pesca secular. Cresceu dramaticamente com a criação do terminal de contentores (2004). É um porto crítico para o desenvolvimento na Europa do megaprojeto chinês: Nova Rota da Seda – o outro é o porto espanhol de Algeciras, em Cadiz.
Monumento Vasco da Gama
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Nenhuma terra portuguesa está tão ligada ao Vasco da Gama. A sua viagem uniu diretamente a Europa ao Oriente. Sonhava ser conde de Sines – diz-se que o seu pai, Estevão da Gama, foi alcaide do castelo de Sines e comendador da ordem de Santiago.
Há uma boa possibilidade que tenha nascido no castelo. A escassos metros da igreja matriz, avista a Estátua do Vasco da Gama, inaugurada em 1970 por ocasião do seu quingentésimo aniversário.
A 1.ª viagem para a Índia durou 2 anos: escala em Cabo Verde, desloca-se para perto do Brasil para aproveitar ventos conhecidos só pelos portugueses. Depois roda o Cabo da Boa Esperança (África do Sul) para o desconhecido – deste ponto a viagem foi muito difícil.
Quando chega a Calicute (dia 20 de maio de 1498) tinha perto de 30 anos – a primeira reunião com as autoridades locais não corre bem, mas é-lhe permitido deixar alguns dos seus para estabelecer comércio.
A viagem de regresso é dramática: desconheciam os ventos, navegam por terras inóspitas e desnutridos caem vítimas do escorbuto… Enfim, diariamente atiram cadáveres pela borda fora e quando avistam Lisboa são pouco mais de 50, perto de 35% da tripulação original – o restante é sacrificado na missão.
A 2.ª expedição para a Índia é liderada pelo cavaleiro da Ordem de Cristo Pedro Álvares Cabral, com uma poderosa armada. Pelo caminho descobre oficialmente o Brasil.
Igreja Matriz do Salvador
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Ao pé da estátua, praticamente encostada à parede castelo, fica a medieval Igreja do Salvador – reconstruída em 1730 a mando da ordem de Santiago, com uma fachada do período barroco.
No século VIII, forças islâmicas ocupavam Sines, mas quando é reconquistada (século XII) fica sob o domínio da ordem de Santiago (cuja sede ficava em Alcácer do Sal).
Neste local, Vasco da Gama com 11 ou 12 anos, e seu irmão mais velho Paulo, tornam-se membros da ordem de Santiago. Paulo acompanhará o irmão na viagem para a Índia, mas não voltará a ver Sines, pois falece após a guarnição avistar terras portuguesas – não tinha sequer quarenta anos.
Vasco tinha muita resistência física, algo que Paulo não tinha, mas ambos tremendamente dedicados à missão – a história glorificará Vasco que nunca esquecerá o sacrifício do irmão.
Vasco da Gama deixa a ordem de Santiago para ser cavaleiro de Cristo (sucessores dos templários em Portugal). Não é de estranhar que colide várias vezes com o mestre da ordem de Santiago (Dom Jorge) que o trata como persona non grata.
O Dom Jorge era senhor de Sines e filho ilegítimo de Dom João II. Podia ter sido monarca, mas Roma não via isto com bons olhos. Tinha vários cavaleiros notáveis, como Afonso de Albuquerque.
Quando o novo rei Dom Manuel quis dar a vila de Sines a Vasco da Gama, Dom Jorge recusou quaisquer trocas por mais vantajosas que fossem – Vasco compra Vidigueira (130 km para este de Sines, perto de Cuba).
Castelo de Sines
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Após a conquista portuguesa do Algarve, piratas islâmicos patrulham as águas. Assim, no ponto mais estratégico sobre a baía, fica o pequeno Castelo de Sines (1480) erguido para a proteção dos locais. Continua o ser melhor mirante da baía.
Segundo a tradição, Vasco nasceu na torre de menagem, que alberga o núcleo principal do museu de Sines. Com vários objetos interessantes (como o tesouro cartaginês do Gaio), mas foca-se sobretudo no famoso navegador.
O seu pai, Estevão da Gama, era um homem de reconhecida coragem e talento – tornou-se membro de confiança de Dom João II.
Foi espião no norte de África, andou por Anafé (atual Casablanca em Marrocos) vestido como vendedor de figos e participou na conquista de Tânger (Marrocos) com o rei Afonso V e com o jovem Dom João II.
Nesta época falava-se de Índias: terras ricas e produtoras de especiarias preciosas para a alimentação, medicina e fabricação de tintas.
Estas preciosidades chegavam à Europa por rotas controladas pelo império islâmico. Ou vinham pelo golfo pérsico, ou contornavam a península da arábia, subindo o mar vermelho, Sinai, até chegar ao mediterrâneo.
Dom João II planificou a viagem e nomeou Estevão como líder da expedição. Porém, ambos faleceram antes que a expedição estivesse pronta. O novo rei, Dom Manuel, entrega a comissão ao jovem Vasco que a aceita.
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Ao pé do Castelo, avista a Pastelaria Vela D’Ouro (Largo do Castelo 2), donde descobre o doce regional Vasquinhos com recheio de amêndoa, ovos e gila. Outras especialidades são o Pior Bolo de Chocolate do Mundo, Doce da Jardoa, Pastéis de nata de bacalhau.
O centro histórico segue para oeste até ao Forte de Revelim. Passeie pelas ruas comerciais (Rua Teófilo Braga, antiga rua direita e Rua Cândido Reis). A rua Vasco da Gama era o local com que o navegador sonhava para a sua casa – o mestre da ordem de Santiago não lhe permite.
Igreja de Nossa Senhora das Salvas
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A 1 km do Castelo, para oeste, chega à antiga Igreja de Nossa Senhora das Salvas. O templo foi erguido a mando de Dona Vataça Lascáris, aia da Rainha Isabel de Aragão (esposa de Dom Dinis – século XIV).
Dona Vataça era neta dum rei bizantino cuja capital era Niceia (atual Iznik na Turquia). Em meados do século XIV todo o seu reino fora conquistado pelos turcos e a sua família refugia-se em Aragão, donde conhece a princesa Isabel.
A ordem de Santiago doará Sines à Dona Vataça Lascáris e após o seu falecimento volta à ordem. Já no século XVI, o simples templo está em mau estado, mas de grande dedicação pelos locais.
O Vasco da Gama quer pagar a reconstrução, mas o mestre de Santiago declara que tal não será permitido. Os confrades locais entendem que a intenção do navegador é nobre e útil – ignoram o mestre e reconstroem o templo no estilo manuelino com o apoio de Vasco.
Na fachada estão 2 lápides revelando que foi edificada pelo “magnífico senhor Dom Vasco da Gama, Conde da Vidigueira, Almirante e Vice-rei das Índias”. Nem o poderoso Mestre de Santiago pode arruinar um templo cristão por vingança ou inveja – aqui está para nosso deleite e orgulho de Vasco.
No interior, descortina o altar-mor em talha dourada, com a imagem de Nossa Senhora das Salas (século XVII). As celebrações em homenagem à padroeira ocorrem nos dias 14 e 15 de agosto.
Forte do Revelim
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Quando uma ameaça era identificada, o povo era guiado para o interior do castelo. Em 1629, os corajosos piratas turcos chegam a afundar uma nau no porto de Sines.
À medida que as ameaças aumentam se vão acrescentando fortificações na costa. A 1 km para oeste tem exemplo disso, no Forte do Revelim, ou Forte da Nossa Senhora das Salas (século XVII), que protegia a zona ribeirinha.
Se começar a ter fome, para nordeste (2 km ao pé do Jardim da Alameda da Paz) descobre o amável Cais da Estação num antigo armazém da estação ferroviária de Sines. Com ótimo serviço, bom peixe, marisco e interessante carta de vinhos.
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Se busca alojamento, provavelmente o melhor será o Hotel Dom Vasco (rua do Parque 13, perto do Estádio Municipal, a 1 km do castelo) com piscina, restaurante, ginásio e jardim. Os quartos são espaçosos, limpos – pequeno-almoço é bom.
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Para Norte de Sines: Praia do Canto Mosqueiro
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Na periferia da cidade, a 5 km do castelo, surge a Praia do Canto Mosqueiro, um vasto areal de águas agitadas. É bonita, tranquila, com área de estacionamento e restaurante por perto – não é vigiada.
Badoca Safari Park
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A 20 km, para norte pela A26, descobre um pequeno parque (90 hectares), o Badoca Safari Park, já em territórios de Santiago do Cacém.
Explora a propriedade em comunhão com os animais (girafas, búfalos, avestruzes, gnus, lêmures, enfim, várias espécies) que vivem em regime semi-livre, ao contrário dos jardins zoológicos.
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A cidade mais próxima é a pacata Vila Nova de Santo André, a 20 minutos de carro para noroeste, com supermercados e restaurantes.
Ao pé da rotunda da avenida de Sines se ergue o Hotel Vila Park (4 estrelas) com piscina e restaurante (o estacionamento é grátis). Os quartos são amplos e os funcionários atenciosos.
Praia da Costa de Santo André (Santiago do Cacém)
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A Praia da Costa de Santo André está a 10 minutos da Vila Nova de Santo André, para noroeste pela A26-1 e EM544. De mar mexido, junto à adormecida Lagoa de Santo André. É vigiada, de bandeira azul, com chuveiros.
A lagoa é um local de abrigo para muitas espécies, com excelentes condições para canoagem ou Windsurf.
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A 800 metros da praia, descobre o restaurante Chez Daniel, espaço simpático donde prova as enguias capturadas na lagoa. Com vários notáveis pratos de peixe fresco, de carne e bom vinho alentejano. Ficará satisfeito.
Praia de Melides (Grândola)
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Continuando 3 km para norte, pela EM544, avista a Praia de Melides, extenso areal junto à Lagoa de Melides e das bonitas praias de Grândola. Com estacionamento e boas infraestruturas de apoio balnear, inclusive restaurante-bar – vigiada no verão.
Por perto, tem o Parque de Campismo de Melides. O centro de Melides dista 5 km pela retilínea estrada da praia, com vários minimercados e restaurantes.
Para Sul de Sines: Praia de São Torpes
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A Praia de São Torpes está a 10 minutos de carro do centro de Sines. Aqui começa o Parque Natural do Sudoeste Alentejano e da Costa Vicentina.
É popular pela particularidade da água ser quente, devido à atividade da Central Termoelétrica de Sines – a água apresenta baixos índices de poluição. É um vasto areal com algumas rochas, de acesso fácil. Existe uma escola de surf por perto (Kalux Beach Bar & Surf).
Muitos adeptos de desportos náuticos apreciam a regular ondulação. O nome da praia associa-se à lenda de que o corpo (sem a cabeça) de São Torpes foi encontrado perto da praia.
São Torpes foi convertido pelo São Paulo e decapitado durante as perseguições do imperador Nero aos cristãos. Perto da praia tem o Padrão de São Torpes que identifica o local donde foi sepultado.
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Junto à praia descobre o restaurante Trinca Espinhas. Com bom ambiente, interior bem cuidado e funcionários simpáticos – com peixe fresco e interessante cataplana de marisco.
Praia de Morgavel
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A 2 km, para sul, encontra a Praia de Morgavel, das águas mais limpas no litoral alentejano, donde desagua a Ribeira de Morgavel. De acesso fácil, com parque de estacionamento e vigiada no verão.
- Coordenadas: 37.907635, -8.798205
Na proximidade, do outro lado da estrada, surge o popular Bom Petisco, com boa variedades de pratos: carne grelhadas, caldeiradas.
Praia de Vale Figueiros
- Coordenadas: 37.895082, -8.797238
Continuando para sul, 5 minutos pela M1109, chega à Praia de Vale Figueiros de mar agitado (por perto tem a escola Costa Azul Surf). Na linha do horizonte avista o ilhéu Salta Manitos. No sul desagua a Ribeirinha da Oliveirinha.
- Coordenadas: 37.897934, -8.796875
O simpático Pedra da Casca fica perto da área norte da praia, com ótima relação preço-qualidade: bom marisco, petiscos, e serviço rápido.
Praia da Samoqueira (Porto Covo)
- Coordenadas: 37.867862, -8.793370
A Praia da Samoqueira fica a 5 minutos para sul pela M1109. É pequena, delimitada por rochedos e de acesso fácil, mas não é vigiada. É das praias mais cinematográficas da costa de Porto Covo, a outra freguesia de Sines.
Praia Grande de Porto Covo
- Coordenadas: 37.856909, -8.793500
A 1,5 km para sul, avista a Praia Grande de Porto Covo, junto ao centro de Porto Covo que nasce no século XVIII e ainda preserva o seu encanto.
É um areal amplo, de acesso fácil, com estacionamento e boa estrutura de apoio balnear (vigiada no verão). De areia fina e mar agitado, seduz alguns surfistas – das praias mais populares de Porto Covo, com espaço para todos.
Praia do Banho (Porto Covo)
- Coordenadas: 37.852527, -8.795533
Aventurando-se para sul, 1 km, avista a Praia do Banho, junto à frente urbana de Porto Covo donde ocorrem os tradicionais banhos de 29 de agosto; ritual muito antigo. É pequena, rodeada por falésias e abrigada de ventos. Acede-a por umas escadinhas na área sul.
Praia dos Buizinhos (Porto Covo)
- Coordenadas: 37.849632, -8.795733
A Praia dos Buizinhos ganhou o seu nome pelas conchas nas areias, pequenos búzios que alimentaram o artesanato local. A pequena praia fica na vertente sul de Porto Covo e na maré alta quase que desaparece.
- Coordenadas: 37.850934, -8.793472
Ao vaguear por Porto Covo invariavelmente acaba no Largo de Marquês de Pombal, inspirado no estilo pombalino. Entre o Largo e a Praia tem o familiar Zé Inácio (rua Vasco da Gama) – comida excelente, mas no verão é aconselhável ter reserva.
Praia da Ilha dos Pessegueiros (Porto Covo)
- Coordenadas: 37.830675, -8.792174
A 10 km, para sul por uma estrada que já viu melhores dias, chega à Praia da Ilha do Pessegueiro e à visão extraordinária da ilha no horizonte. É vigiada no verão, com sanitários, restaurante e estacionamento.
Ao longe descortina as ruínas dum forte no topo da ilha, o Forte da Ilha de Fora cuja construção arrancou no século XVI.
- Coordenadas: 37.828253, -8.791048
Este forte cruzava fogo com o Forte da Ilha de Dentro (século XVII) no topo da colina na vertente sul da praia (perto do restaurante A Ilha). Deste modo, protegiam a costa dos pestilentos ataques de piratas e corsários.
A 1 km descobre a Herdade do Pessegueiro. Desfrute dum passeio equestre duma hora, hora e meia, ao longo do litoral alentejano.
- Coordenadas: 37.830471, -8.781077
O que Visitar Perto de Sines:
Para norte, tem surge Santiago do Cacém (20 minutos pela A26 e N261-3), a vila de Grândola (35 minutos pela A26) e Alcácer do Sal (1 hora pela A26 e A2).
Para sul, descobre Vila Nova de Milfontes (40 minutos pela CM1072), Zambujeira do Mar (50 minutos pela N393) e Aljezur (1 hora e 20 minutos pela N120). O centro de Odemira fica a 1 hora pela N393.
