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O que visitar no Alentejo com roteiro

No Alentejo, que conhecemos tão bem, Portugal se desdobra em espaço e silêncio. São 4 mundos num só:

  1. A nobre Évora, que se ergue majestosa no Alentejo Central. É como um museu ao ar livre, mas sem a parte chata dos museus.
  2. Na costa alentejana, praias secretas desafiam o Atlântico. O sol brilha com uma intensidade que te faz questionar a eficácia do protetor solar.
  3. No Alto Alentejo, serras e aldeias medievais contam histórias já esquecidas.
  4. No Baixo Alentejo perdemo-nos nos horizontes sem fim, mas onde o coração se encontra.

Reserve vários dias para visitar o Alentejo. Aqui, o tempo pode até andar devagar, mas o nosso apetite pela cozinha alentejana corre como um sprinter olímpico.

O seu verdadeiro herói? O Pão Alentejano. Com a sua crosta, estaladiça e miolo que guarda o aroma do forno a lenha, é melhor com azeite. Uma experiência quase religiosa.

Alentejo Central

Alentejo Central

A sua geografia, que tantas vezes exploramos, tem um desenho minimalistas: planície vasta que ondula. A paisagem rural dá um toque de charme com uns vales tranquilos e serras que parecem ter preguiça de se inclinar demais.  

 Visitar Évora

Évora
Évora

Évora se pavoneia a uns 130 km de Lisboa (leia Visitar Lisboa) e a um saltinho de 110 km de Badajoz. Galardoada como Património da Humanidade pela UNESCO, é uma cidade que conta histórias em cada pedra e esquina. É comum utilizar Évora como ponto de partida para explorar toda a região do Alentejo

Vamos? Outra voltinha por Évora nunca é demais!

Templo Romano de Évora – Visitar no Alentejo

Templo Romano de Évora
Templo Romano de Évora

Ergue-se, desde os primeiros anos após o nascimento de Cristo, um templo romano, majestoso, testemunha da grandeza de impérios passados, sobrevivente ao tempo, aos homens, às guerras, às pazes.

Está ali parado no centro, observando os séculos passarem, como se fosse um idoso num banco de jardim.

Fica precisamente no Largo Conde de Vila Flor, junto à Sé.

Palácio dos Duques de Cadaval

Palácio dos Duques de Cadaval
Palácio dos Duques de Cadaval

Sobre ruínas mouriscas, ergue-se o Palácio dos Duques de Cadaval, do século XIV.

É um dos nossos pontos de interessa favoritos em Évora, talvez porque nos faz sentir um pouco duques também.

Está defronte ao Templo Romano, com uma fusão de estilos: um pouco de mudéjar, um toque de gótico e uma pitada de manuelino

Grande parte do palácio, está aberta ao público, exibindo uma coleção de artefactos históricos e contemporâneos como livros, armas, pinturas e porcelanas.

Sé Catedral de Évora

Catedral de Évora
Catedral de Évora

Na cidade ergue-se a Sé, conhecida como Catedral de Évora ou Basílica Sé de Nossa Senhora da Assunção.

Iniciada em 1186, esta catedral foi aprimorada ao longo dos séculos.

É a maior catedral medieval de Portugal. Cada vez que lá vamos, sentimo-nos como se estivéssemos a abrir um livro antigo.

Abriga um museu de arte sacra que guarda relíquias como a Virgem do século XIII e a Cruz-Relicário do Santo Lenho.

Pastelaria Conventual Pão de Rala

Pastelaria Conventual Pão de Rala

Na Pastelaria Conventual Pão de Rala, as paredes contam histórias, decoradas com recordações de visitas ilustres e prémios. Para nós é mais do que uma simples pastelaria.

Aqui, saboreia-se o Pão de Rala, doce nascido de uma visita de Dom Sebastião no século XVI.

Queijinho do céu, encharcadas, barrigas de freira, morgados, queixadas de queijo e amêndoa… ganhamos peso só de olhar!   

Um convite a perder-se nos sabores de antigamente.

Capela dos Ossos da Igreja de São Francisco

Capela dos Ossos

No século XVII, três frades franciscanos ergueram a Capela dos Ossos, lugar onde a morte fala aos vivos. “Nós ossos que aqui estamos, pelos vossos esperamos”… É, talvez devêssemos começar a comer mais saladas.

Entre os pilares e nas paredes, ossos e crânios de cerca de 5000 almas entrelaçam-se no cimento, e lembram-nos da transitoriedade da vida. Cada crânio uma história silenciosa, um suspiro do passado.

Aqueduto da Água de Prata

Aqueduto da Água de Prata
Aqueduto da Água de Prata

O Aqueduto da Água de Prata é uma estrutura monumental, símbolo do engenho humano que sempre nos impressiona. Monumento Nacional desde 1910.

Inaugurado em 1537, ergueu-se sobre um antigo aqueduto romano. Pedalamos sob as suas arcadas renascentistas por 8,3 km, um percurso único.

Muralhas de Évora

Muralhas de Évora
Muralhas de Évora

As muralhas de Évora, que já admiramos nas nossas caminhadas, são guardiãs do tempo. As duas linhas defensivas, a cerca-velha (romano-medieval) e a moderna, nos contam a resistência da cidade.

Cromeleque dos Almendres

Cromeleque dos Almendres
Cromeleque dos Almendres

Na Herdade dos Almendres, nos arredores de Évora, repousa um dos maiores monumentos megalíticos do mundo, bem mais antigo que Stonehenge.

Com dois recintos distintos, datados entre o final do 6.º e o 3.º milénio A.C.

Caminhar entre os menires é retornar a uma era ancestral, de druidas e comunhão com a natureza. Há monumentos megalíticos dispersos por todo o Alentejo.

Visitar a Vila Viçosa

Vila Viçosa
Vila Viçosa

Vila Viçosa, conhecida como a dama do Alentejo, é uma vila que visitamos e encantou-nos com as suas casas caiadas e ruas empedradas.

Ganhou destaque no século XVIII como destino de verão da realeza portuguesa.

Paço Ducal

Paço Ducal
Paço Ducal

O Paço de Vila Viçosa, erguido no século XVI por ordem de D. Jaime, 4.º Duque de Bragança, ostenta uma fachada renascentista, inspirada no Paço da Ribeira de Lisboa.

Era a antiga residência de verão da família real, surpreende com o seu luxo, exibindo mármore, tapeçarias, móveis. Cada peça tão valiosa que te sentes culpado só de respirar por perto.

Também recomendamos a visita ao Castelo, ao Santuário de Nossa Senhora da Conceição e à Igreja de São Bartolomeu.

Visitar Estremoz

Estremoz

Estremoz é um destino que sempre nos mereceu uma escapadinha, principalmente aos sábados, quando a cidade ganha vida com o mercado semanal.

Conhecida como uma das “cidades de mármore” do Alentejo, graças às suas pedreiras nas redondezas, brilha com as suas construções em mármore.

E falando em tesouros, não dá para deixar de visitar o Museu Berardo Estremoz, um verdadeiro paraíso para os amantes de azulejos portugueses, como nós.

Em 3 horas, captamos a essência do lugar e seguimos viagem com um gostinho de “quero mais”.

Pousada da Santa Rainha Isabel

Pousada de Santa Rainha Isabel
Pousada de Santa Rainha Isabel

Num castelo que outrora pertenceu à Rainha Santa Isabel, hoje repousa a Pousada da Santa Rainha Isabel, onde já tivemos o privilégio de ficar.

Os quartos, adornados com reminiscências do século XVIII, oferecem mais do que descanso: lá, da janela do nosso quarto, a vastidão alentejana se estendia como um tapete sob o céu.

Castelo de Évora Monte

Castelo de Évora Monte

O castelo de Évora Monte, que visitamos numa tarde ensolarada. E ao chegarmos, os imponentes quatro torreões circulares nos receberam.

Erguido na Serra d’Ossa, remonta à Reconquista e a Geraldo Sem Pavor, figura crucial na conquista de Évora e arredores aos mouros.

Em 1834, o castelo foi palco da assinatura da Convenção de Evoramonte, marcando o fim da Guerra Civil Portuguesa.

Visitar Arraiolos

Arraiolos
Arraiolos

Arraiolos é famosa pelos seus Tapetes de Arraiolos, mas quando lá estivemos, percebemos que Arraiolos é mais do que só tapeçaria.

Esta vila, com raízes lá no século XIII, foi casa do rei D. Dinis, que deixou como legado um singular castelo redondo.

Castelo de Arraiolos

Castelo de Arraiolos
Castelo de Arraiolos

Castelo gótico de planta circular, raro no mundo.

Palco de expedições militares contra Castela, viu o seu esplendor abalar-se no século XVII, saqueado pela falta de defesa.

As ruínas agravaram-se com o terramoto de 1755. Agora, a única invasão que enfrenta são um punhado turistas com câmaras.

Centro Interpretativo do Tapete de Arraiolos

Centro Interpretativo do Tapete de Arraiolos
Centro Interpretativo do Tapete de Arraiolos

Em Arraiolos, aprendemos sobre a história dos tapetes que datam do século XVII, inspirados no império islâmico e otomano.

Contrastando com a imperfeição intencional dos tapetes orientais, os de Arraiolos buscavam a simetria, com cores ousadas no século XVII e mais suaves no século XX. Venha visitar o Centro Interpretativo do Tapete de Arraiolos. 

Visitar Montemor-O-Novo

Castelo de Montemor-O-Novo
Castelo de Montemor-O-Novo

O Castelo de Montemor-o-Novo, erguido sobre as ruínas de uma fortificação muçulmana, é um local que nos fez refletir sobre a história de Portugal.

Foi emocionante pensar que, durante as Cortes de 1496, foi aqui que Vasco da Gama finalizou os planos para a sua histórica viagem marítima à Índia; decisões que redefiniram fronteiras e destinos.

Monte Selvagem Reserva Animal

Monte Selvagem Reserva Animal
Monte Selvagem Reserva Animal

Ao norte, o Monte Selvagem ofereceu-nos um dia de aventuras, perto de Lavre, Montemor-o-Novo.

Com 400 animais de 75 espécies em 20 hectares, o parque proporcionou-nos diversão com baloiços gigantes e trampolins… diversão que não custa um rim – por menos de 15 €.

Deixamos com o desejo de regressar.

Visitar Monsaraz

Monsaraz
Monsaraz

Monsaraz, revela-se ao subir a colina: uma vila muralhada e caiada. Ao passar pelas antigas portas, é como viajar no tempo, uma experiência inesquecível.

As ruas e becos empedrados mantêm a atmosfera medieval.  No castelo, a torre oferece vistas deslumbrantes sobre o Alqueva, o maior lago artificial da Europa.

É um lugar onde até os turistas mais desajeitados conseguem tirar fotos dignas dum postal.

Praias do Alentejo Litoral

Praias do Alentejo Litoral
Praias do Alentejo Litoral

A maioria, quando pensa em nadar em Portugal, é logo Algarve para aqui, Algarve para ali (leia visitar Algarve).

 E não é sem razão, pois as suas praias de beleza singular atraem visitantes há décadas.

Mas, na nossa busca pelas férias de verão perfeitas, descobrimos o Alentejo se revela sem multidões.

Temos inúmeros recantos para banhos de sol e, frequentemente, mais acessíveis do que os do Algarve.

São como aqueles restaurantes fora do circuito turístico: menos conhecidos, mas com uma experiência que te deixa a pensar: “por que é que todas as pessoas não vêm para cá?”

Visitar Troia – Praias de Grândola

Troia

 Na península de Troia, onde o rio Sado dá um beijinho ao Atlântico, as praias estendem-se até onde a nossa vista alcança, fazendo fronteira com a Serra da Arrábida.

 Aqui, na Troia-Mar, a areia branca nos convida a passeios. Mais ao sul, a Praia Troia-Galé oferece tranquilidade e beleza.

E, para aqueles que, como nós, buscam escapar das multidões, a Praia Troia-Atlântica, perto de Soltroia, é um refúgio no verão, com estacionamento e todas as comodidades.

Praia da Comporta

Praia da Comporta
Praia da Comporta

Descendo pela estrada empoeirada da península de Troia, quase como se estivéssemos num filme de road trip com um orçamento limitado, encontramos a Praia da Comporta.

Encantou-nos ao primeiro olhar.

Acolhe-nos com a sua bandeira azul, vigilância atenta, infraestrutura de apoio e estacionamento que, embora pago, garante a ordem no paraíso.

Praia de Melides

Praia de Melides
Praia de Melides

A caminho da Praia de Melides, atravessamos uma estrada ladeada por pinhais e arrozais, uma viagem que faz qualquer um ponderar a vida, ou pelo menos onde jantar.

Desaguamos na serenidade da praia onde o mar encontra a lagoa.  

Com fácil acesso e estacionamento, a Praia de Melides oferece-nos não só um banho de mar revitalizante, mas também a oportunidade de um jogo de voleibol.

E, ali perto, a povoação Melides de casas brancas que nos faz questionar: “Será que devia comprar uma casa aqui?”

Praia do Pego

Praia do Pego
Praia do Pego

Na Praia do Pego, o mar sereno e as dunas branca proporcionaram-nos momentos de pura tranquilidade. É tão tranquila que quase nos faz sentir culpados por fazer barulho ao comer batata frita.

Um lugar onde o tempo parece render-se, permitindo-nos apreciar a calma das ondas e a imensidão do areal.

Visitar Santiago do Cacém

Santiago do Cacém, perto de Alcácer do Sal, revela-se sob a vigilância do seu castelo, que tivemos a oportunidade de explorar.

Na proximidade, emergem as ruínas romanas de Miróbriga e um passado longínquo que nos fascina.

Praia da Costa de Santo André

Praia da Costa de Santo André
Praia da Costa de Santo André

Perto, a Praia da Costa de Santo André, com acesso à lagoa, oferece-nos a rara beleza do litoral alentejano.

Com as suas comodidades, como as casas de banho e chuveiro, convida ao relaxamento. Um restaurante-bar próximo completa a nossa experiência.

Badoka Safari Park

Badoka Safari Park
Badoka Safari Park

Ao percorrer a N261, descobre-se o Badoca Safari Park, um refúgio onde animais africanos, como as majestosas girafas, vivem em liberdade. Embora não seja vasto em variedade, o parque, com um custo de entrada e um restaurante.

O parque ofereceu-nos uma experiência única de proximidade com a natureza.

Nas imediações, encontramos a Ermida da Nossa Senhora da Graça e a casa de romeiros do século XVIII, adornada com elementos rococós, um legado de fé e arte.

Praias de Sines – Visitar Sines

Praias de Sines
Praias de Sines

Em Sines, até o ar tem sabor a sal. Apresenta um centro histórico pitoresco e um porto de águas profundas.

Situada a 160 km ao sul de Lisboa, no cabo que divide o litoral alentejano.

Praia Vasco da Gama

Praia Vasco da Gama
Praia Vasco da Gama

Aqui, no coração da baía, descobrimos a Praia Vasco da Gama. Vigiada e de fácil acesso, é um convite às caminhadas tranquilas no passeio marítimo.

Em julho, a praia é palco do festival gastronómico Tasquinhas Sines, onde o sabor do mar encontra a alegria da festa.

Praia de São Torpes

Praia de São Torpes
Praia de São Torpes

A dez minutos de Sines, temos a Praia de São Torpes inicia o Parque Natural do Sudoeste Alentejano e Costa Vicentina.

Conhecida pelas águas aquecidas pela Central Termoelétrica, oferece um vasto areal com rochas e fácil acesso.

A praia, com ondulação regular, atrai entusiastas de desportos náuticos e tem uma escola de surf, o Kalux Beach Bar & Surf, nas proximidades.

Praia da Samoqueira

Praia da Samoqueira
Praia da Samoqueira

A Praia da Samoqueira, a sul pela M1109 e apenas a cinco minutos de distância, é uma pequena faixa de areia rodeada por rochedos.

De fácil acesso, mas sem vigilância, destaca-se como uma das praias mais pitorescas da costa de Porto Covo, outra freguesia de Sines.

Praia Grande de Porto Covo – Visitar Porto Covo

Praia Grande de Porto Covo
Praia Grande de Porto Covo

Junto ao centro de Porto Covo, que mantém o charme do século XVIII, encontra-se a Praia Grande.

É o tipo de praia que te faz pensar “Isto sim é que é vida” enquanto estaciona o carro sem ter de dar 20 voltas.

Tem excelente estrutura de apoio sendo vigiada no verão. A areia fina e o mar agitado atraem surfistas, tornando-a uma das praias mais populares de Porto Covo.

Praia dos Buizinhos

Praia dos Buizinhos
Praia dos Buizinhos

A Praia dos Buizinhos, com um nome que parece ter saído de um livro infantil. É uma pequena praia na vertente sul de Porto Covo. Na maré alta, quase desaparece, guardando um encanto único e efémero.

Praia da Ilha dos Pessegueiros

Praia da Ilha dos Pessegueiros
Praia da Ilha dos Pessegueiros

Pela estrada a sul, rumo à Praia da Ilha do Pessegueiro, desvenda-se uma visão extraordinária da ilha no horizonte. Vigiada no verão, a praia oferece sanitários, restaurante e estacionamento.

No alto da ilha, as ruínas do Forte da Ilha de Fora, iniciado no século XVI, contam histórias de tempos passados, desafiando o mar com a sua presença silenciosa e imponente.

Praia do Malhão (Odemira)

Praia do Malhão
Praia do Malhão

A Praia do Malhão, situada entre Vila Nova de Milfontes e Porto Covo, revela-se uma das maravilhas do Alentejo. Neste vasto areal, intercalado por rochas, as falésias altivas são testemunhas do Atlântico indomável.

Aqui, as ondas chamam os surfistas, mas lembre-se de trazer o seu equipamento, pois o mar não empresta os seus tesouros facilmente.

Praia da Amália

Praia da Amália
Praia da Amália

A praia, tornada famosa pela inesquecível Amália que tinha uma casa na falésia, nos ofereceu uma bela caminhada.

Perto, Brejão oferece um supermercado, caixas de multibanco e restaurantes, um pequeno bónus de conveniência, tão perto da natureza selvagem da praia.

Praia do Carvalhal

Praia do Carvalhal
Praia do Carvalhal

A norte da Praia da Amália, a 3 km de distância, encontra-se a Praia do Carvalhal, onde desagua uma ribeira que fascina os mais pequenos.

 Ofereceu-nos um ambiente ideal para relaxar. É o tipo de lugar que nos faz perguntar: Porque é que não venho aqui mais vezes?

Com fácil acesso e estacionamento, esta praia de areia fina e mar agitado é vigiada no verão.

Visitar Zambujeira do Mar

Praia da Zambujeira do Mar

Em Zambujeira do Mar, aldeia que repousa a 10 km da Praia do Carvalhal, descobrimos um miradouro para o infinito do mar.

Aqui, no início de agosto, a Herdade da Casa Branca vibra com o festival Sudoeste. É tipo a metamorfose de uma lagarta tranquila numa borboleta festivaleira.

A praia da vila, com seu encanto e vigilância de verão, oferece-nos não apenas areia e mar, mas um convite à tranquilidade, contrastando com as praias selvagens que se estendem ao longo da sua costa.

Praia de Almograve

Praia de Almograve
Praia de Almograve

Na Praia de Almograve, abraçada pelo Parque Natural do Sudoeste Alentejano e Costa Vicentina, o areal extenso encontra-se com arribas e dunas avermelhadas.

Com infraestruturas e estacionamento, fica perto da tranquila vila de Almograve. Ao sul, o Cabo Sardão oferece uma visão agreste e bela da costa recortada e de praias desertas.

Praia da Franquia e Visitar Vila Nova de Milfontes

Praia da Franquia
Praia da Franquia

Vila Nova de Milfontes, a 10 km da Praia de Almograve, repousa junto ao rio Mira, outrora alvo de piratas, hoje refúgio para turistas.

Pela Avenida Marginal, encontra-se a Praia da Franquia, de areias finas e águas do Mira, vigiada e bem equipada, um convite à tranquilidade junto ao rio.

Praia das Furnas

Praia das Furnas

Na outra margem da foz, a Praia das Furnas aguarda. No verão, um ferry transporta os visitantes desde a vila até esta praia, onde podem escolher entre a calma do rio e o vigor do oceano. É tipo decidir entre assistir a um documentário ou um filme de ação.

Com fácil acesso, estacionamento. E claro, tem um restaurante – por que o que é um dia de praia sem um prato de peixe fresco?

Visitar o Alto Alentejo

Alto Alentejo
Alto Alentejo

No Alto Alentejo, as razões para visitar multiplicam-se como estrelas, um espetáculo que os nossos olhos admiraram inúmeras vezes.

O Parque Natural da Serra de São Mamede, no Alentejo interior, com as suas trilhas que desvendam segredos da terra, é um convite à descoberta. As vilas, carregadas de histórias, sussurram ao visitante em cada pedra e esquina.

A gastronomia, uma verdadeira sedução para o paladar e o coração, acompanha a vastidão das vistas que se estendem além das fronteiras traçadas pelos homens.

 A cada refeição, o nosso paladar foi conquistado.

Alter do Chão

Alter do Chão
Alter do Chão

Alter do Chão, vila de serenidade e história, remonta à época romana, quando era conhecida como Abelterium. Sentimos uma conexão profunda com o passado.

Castelo de Alter do Chão

Castelo de Alter do Chão
Castelo de Alter do Chão

A partir do séc. XIV a vila foi-se a desenvolver a partir do castelo, construído por D. Pedro I em 1359, e continua a ter uma presença importante uma vez que fica na praça principal – a Praça da República.

Coudelaria de Alter

Coudelaria de Alter

A Coudelaria Real, fundada em 1748 por D. João V, contribuiu muito para a divulgação do nome da vila.

Foi aí que se iniciou a recuperação da raça lusitana Alter Real, um cavalo de Alta Escola, sendo basicamente o Cristiano Ronaldo dos cavalos. Para nós, será sempre um símbolo vivo da tradição equestre.

 

Serra de São Mamede no interior do Alentejo

Serra de São Mamede
Serra de São Mamede

Na Serra de São Mamede, território que abarca Arronches, Castelo de Vide, Marvão e Portalegre, descobre-se um Alentejo inesperado. É das áreas mais bonitas do Alentejo.

É alto, verde e um pouco diferente do restante da família alentejana, que prefere ser plano e seco.

Do seu cume, ponto mais alto a sul do Tejo, a vista que os nossos olhos contemplam é excecional.

Os carvalhos e castanheiros ao norte, os sobreiros e azinheiras ao sul, e a presença de aves raras e animais selvagens, junto a vilas medievais, compõem o restante mosaico de natureza e história.

Judiaria de Castelo de Vide – Visitar Castelo de Vide

Judiaria de Castelo de Vide
Judiaria de Castelo de Vide

As ruas medievais de Castelo de Vide, com nomes que evocam a herança judaica, contam histórias de tempos passados.

A antiga Sinagoga, outrora coração da comunidade e escola judaica, transformou-se ao longo dos séculos, espelhando as mudanças e desafios da época.

Exploramos com curiosidade e respeito. Nas suas paredes há vestígios duma história rica e complexa se revelam, testemunhas silenciosas de uma era que já não é, mas que ainda respira nas pedras.

Castelo Medieval de Castelo de Vide

Castelo de Vide
Castelo de Vide

O castelo, cercado por casas brancas, emerge como uma surpresa na paisagem alentejana. Do alto, contempla-se a vastidão da região.

Pequenas aldeias dispersam-se pelos campos, Marvão surge ao longe, e as terras de Espanha espreitam no horizonte. Na encosta norte, entre o castelo e a Fonte da Vila, ruas estreitas traçam o histórico bairro da Judiaria.

Castelo de Marvão – Visitar Marvão

Castelo de Marvão
Castelo de Marvão

Entre Castelo de Vide e Portalegre, ergue-se Marvão, a vila tranquila no cume da Serra de São Mamede.  Aqui pisamos em história viva.

O seu nome, homenagem ao guerreiro mouro Ibn Marúan, remonta ao século IX, época do domínio árabe que terminou com a Reconquista Cristã liderada por D. Afonso Henriques.

Dentro das suas muralhas, descobre-se a arquitetura alentejana. A vila oferece vistas deslumbrantes da região, e a Festa do Castanheiro em novembro convida a conhecer as tradições locais.

Cidade Romana de Ammaia

Cidade Romana de Ammaia
Cidade Romana de Ammaia

A Cidade Romana de Ammaia, marcante vestígio romano no norte alentejano, ergueu-se na Lusitânia do século I d.C., alcançando o estatuto de mvnicipivm.

Sentimos a presença do passado romano da Lusitânia. É Monumento Nacional desde 1949, a cidade testemunhou a ascensão e queda, com o advento visigodo no século V levando-a ao abandono e ao silêncio das ruínas.

Visitar Elvas

Elvas
Elvas

Quem visitar o Alentejo vai passar por Elvas, perto da fronteira. Foi no passado como o guarda-costas de Portugal, sempre pronta para um combate pela independência.

O seu Castelo, inicialmente uma fortificação islâmica, foi reconstruído nos séculos XIII e XIV, com a Torre de Menagem datando de 1488, mas o aspeto atual é do século XVI.

Testemunhou eventos significativos, incluindo tratados de paz e trocas de princesas, sendo um símbolo da resistência.

Forte de Nossa Senhora da Graça

Forte de Nossa Senhora da Graça
Forte de Nossa Senhora da Graça

Nenhum invasor alcançou o reduto central do forte, protegido por armadilhas, canhões escondidos e grades que caíam. É um lugar que sempre nos impressionou.

Ao norte, as “covas do lobo”, buracos camuflados com palha e colmo, escondiam espigões, uma astuta técnica de defesa.

Aqueduto da Amoreira

Aqueduto da Amoreira
Aqueduto da Amoreira

O Aqueduto da Amoreira, do século XVI, estende-se por cerca de 8 km, com uma secção subterrânea. maravilhando-nos com a engenhosidade de Francisco de Arruda, o mesmo da Torre de Belém em Lisboa.

É uma obra de engenharia notável, sustentada por enormes pilares de alvenaria, contrafortes cilíndricos e arcos em múltiplas camadas, transportando água até a fonte no Largo da Misericórdia.

Forte de Santa Luzia

Forte de Santa Luzia
Forte de Santa Luzia

O Forte de Santa Luzia, erguido em 1641 durante as Guerras da Restauração, destaca-se num outeiro perto das muralhas de Elvas.

Primeiro a ser concluído no sistema defensivo da cidade, protegia de ataques inimigos. Agora, transformado em Museu Militar, revela a história militar de Elvas e exibe artefactos de guerra, testemunhos de conflitos passados.

Baixo Alentejo – Visitar Beja

Baixo Alentejo - Beja
Baixo Alentejo – Beja

Beja, muitas vezes subestimada, é a capital do distrito do Baixo Alentejo. Com uma história de 2500 anos, alberga vestígios de colonos antigos e obras das eras romana, mourisca e medieval.

A cidade destaca-se pela torre do castelo, a mais alta do Alentejo, e pelos bairros de herança judaica e mourisca, além de um museu municipal que guarda ecos dum passado diversificado. Tem um lugar especial nos nossos corações.

Castelo de Beja no Sul de Portugal

Castelo de Beja

O Castelo de Beja, erguido sobre uma fortificação romana, foi reconstruído em 1310 por D. Dinis.

Este castelo, parte da estratégia defensiva nacional, é marcado pela Torre de Menagem, símbolo da cidade, com suas ameias e varandim, conhecido como adarve, envolvendo-a.

Museu Regional de Beja (Museu Rainha Dona Leonor)

Museu Rainha Dona Leonor
Museu Rainha Dona Leonor

No Convento da Conceição, repousa o Museu Regional Rainha D. Leonor, onde se encontram as memórias da terra, pedaços de história.

Tem de tudo, desde os primos medievais aos tios romanos, e claro, aquela parte da família que ninguém sabe bem como se encaixa na árvore genealógica.

Na Igreja de Santo Amaro, o núcleo visigótico aguarda os visitantes. Entre arqueologia, epigrafia e heráldica, a história desdobra-se, peça por peça, num diálogo mudo com quem percorre os corredores e salas.

Parque Natural do Vale do Guadiana e a Cascata Pulo do Lobo

Parque Natural do Vale do Guadiana
Parque Natural do Vale do Guadiana

No vale do Rio Guadiana, o Parque Natural desdobra-se em paisagens naturais magníficas-

Com moinhos de maré que já viram mais invernos do que nós e escarpas cobertas por matagais mediterrânicos que dão um novo significado à palavra ‘rústico’, o parque é como um spa para os olhos e para a alma.

Inclui vilas com património antigo e planícies imensas, de Corte Gafo a Serra de Serpa, onde se cultiva e preserva a vegetação única. Entre estas, o raro trevo-de-quatro-folhas-peludo, símbolo de sorte, encontra o seu lugar.

No limite norte do Parque Natural do Guadiana, onde a paisagem atinge um esplendor inigualável, encontra-se o Pulo do Lobo.

Visitar Mértola

Mértola

Mértola, vila ribeirinha, vigia o Guadiana. Com histórias que vão do Neolítico ao período mourisco, cada rua empedrada e beco escondido conta uma história diferente, como se fossem páginas de um livro antigo.

A igreja, uma mesquita transformada, o castelo e a Alcáçova são guardiões do tempo. O museu local e o Festival Islâmico anual em maio que nos convidam a mergulhos profundos na história da vila.

Castelo de Mértola

Castelo de Mértola

No século XIV, o Castelo de Mértola era sede da Ordem de Santiago, com um recinto amuralhado extenso.

Ao entrar, nota-se o reaproveitamento de uma porta islâmica e uma cisterna retangular na antiga praça de armas. Detalhes que capturam a nossa imaginação. A norte, a imponente Torre de Menagem domina o cenário.

Mapa do roteiro para visitar o Alentejo

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Quantos dias são necessários para visitar o Alentejo?

Essa terra que é como um bom vinho – quanto mais tempo lhe dedica, melhor fica – achamos que quatro dias é o mínimo para começar a explorar. Dá-lhe um gostinho, mas deixa-nos a querer mais.

Em Évora, cidade de passado incrível, pode-se mergulhar na História e, ainda, explorar vilas no campo. Ou percorremos a costa, descobrindo aldeias fortificadas medievais, mergulhadas no tempo.

 Com mais dias, uma semana talvez, a verdadeira Alentejo se revela, entre as montanhas de São Mamede e as praias da costa alentejana.

Roteiro para visitar o melhor do Alentejo

Dia 1: Évora – Visite esta cidade Património Mundial da UNESCO, explorando a antiga cidade nas muralhas. Na Praça do Giraldo, suba a Rua 5 de Outubro até à catedral e ao Templo Romano.

Dia 2: Estremoz, Borba e Vila Viçosa – Conheça a cidade de mármore de Estremoz, as suas pedreiras e faça uma degustação de vinhos em Borba. Em Vila Viçosa, descubra o passado real no Paço Ducal.

Dia 3: Monsaraz, Moura e Mértola – Viaje para o sul, visitando Monsaraz, com vista para o Lago Alqueva. Em Moura, explore o castelo mourisco e em Mértola, mergulhe na história da vila.

Dia 4: Zambujeira do Mar, Vila Nova de Milfontes e Porto Covo – Termine a viagem explorando estas aldeias piscatórias no Parque Natural do Sudoeste Alentejano e Costa Vicentina, desfrutando das praias selvagens e da atmosfera relaxante.

Quando ir ao Alentejo?

A melhor época do ano para visitar o Alentejo é na primavera ou no outono. São as estações do “tá-se bem”. Entre março e maio, os dias, ensolarados, convidam a atividades ao ar livre, e em maio, talvez até um mergulho.

Na primavera e outono, menos multidões, preços acessíveis em hotéis e restaurantes.

E o verão?

No verão, o Alentejo transforma-se numa espécie de sauna gigante. O calor é tão intenso que até as sombras procuram sombra. Se vier nesta época, prepare para atividades matinais e muitos dias de praia, porque a água é a única salvação.

E o inverno?

Poucos o escolhem, mas revela-se encantador, com um sol radiante no Central e Baixo Alentejo, apesar do frio. Na costa, alguns surfistas desafiam as ondas invernais.

Atividades Populares e o que fazer no Alentejo

Atividades no Alentejo

Aqui, independentemente da época, há sempre o que fazer: degustar a rica gastronomia, descobrir a cultura autêntica em provas de vinhos, azeites ou workshops de Pão Alentejano.

Para os amantes da natureza, não deixe de ir visitar as reservas naturais do Alentejo são como um parque temático sem filas. Cada trilha é uma nova aventura, cada paisagem é um novo wallpaper para o telemóvel.

As praias da Costa Vicentina são um paraíso para surfistas.  E, dependendo do que procura, Comporta e Melides oferecem tranquilidade costeira, enquanto Évora, Arraiolos e Monsaraz são pérolas culturais.

E para uma experiência verdadeiramente inesquecível, que tal um passeio de balão em Monsaraz ou parapente nas montanhas de São Mamede?

É a maneira perfeita de ver o Alentejo de uma perspetiva diferente – lá de cima, onde tudo parece ainda mais mágico.

O que comer no Alentejo?

carne de porco à alentejana

No Alentejo, a comida não é apenas comida, é uma história de amor em cada prato. Os porcos ibéricos negros, que passam os dias a comer bolotas sob as sobreiras, são a base para um presunto, mais apreciado que muitas obras de arte.

O pão Alentejano é uma maravilha local, usado em pratos como a Açorda Alentejana, muitas vezes com ovo escalfado, alho, coentros e, por vezes, bacalhau salgado. Outro uso para o pão é nas migas.

Os queijos DOP de Évora e Serpa são tesouros nacionais e um pouco como entrar numa relação séria – após os provares, não há volta a dar.

O ensopado de borrego é uma delícia rara, e os vinhos, ricos em taninos, completam a experiência gastronómica alentejana.

10 Melhores restaurantes do Alentejo

Evora

  • Fialho – começamos com um Presunto Pata Negra que é tão bom que até parece mentira. Acompanhado de robusto pão alentejano, é um início de refeição que te deixa a pensar que a vida é bela. E a salada de polvo? É uma maravilha de tenrura.
  • O Templo – é outro lugar onde as bochechas de porco são tratadas como realeza. Elevadas a uma obra-prima, envolvidas num molho de vinha d’alhos que é um triunfo. Até a meia porção é um banquete. E a mousse de chocolate? É o final feliz.
  • Dom Joaquim – Distingue-se como o único estabelecimento enobrecido pelo nome Michelin na cidade. A procura é tanta que a reserva se torna um imperativo para quem deseja desfrutar desta experiência. A perdiz de escabeche é tão boa que até te esqueces de como se usa o garfo e a faca.

Milfontes

  • Tasca do Celso – É um refúgio de calor humano e tradição. A carne de porco à alentejana, desfaz-se na boca, e o cachaço de bacalhau é uma delícia. O final da refeição é coroado com um digestivo de bolotas e um mimo de nozes e amêndoas.
  • Pátio Alentejano – O polvo a lagareiro é simplesmente espetacular. Carnes suculentas e migas saborosas, faz deste lugar um templo da culinária alentejana.

Elvas

  • Restaurante El Cristo Elvas Aqui, os mariscos são tão grandes que começamos a questionar: isto é um marisco ou um extraterrestre? A sapateira, em particular, é um triunfo de sabor, talvez a melhor já provada em terras alentejanas.
  • Adega Regional – Com a sua comida típica alentejana e um ambiente acolhedor, ofereceu-nos porções generosas. A carne alentejana com amêijoas, uma especialidade da casa. E a sobremesa sericaia com ameixa? Pura poesia comestível.

Beja

  • Restaurante Adega Típica 25 de Abril – nos convida a uma viagem pelos clássicos da região, como as migas e o porco preto. Um local que teve o privilégio de servir o chef Matt Preston, figura emblemática do Masterchef Australia. As famosas migas, a sopa de Cação e a Açorda de bacalhau são os nossos favoritos.

Borba

  • O Espalha Brasas – é um hino à cozinha tradicional, onde o coelho, talvez o melhor de toda a região, é orei. Servido com batatas que são um mimo culinário, este prato é tão generoso que uma meia dose sacia duas pessoas.

Marvão

  • Mil Homens – O veado com setas é uma delícia rara, e a sobremesa sericaia, um afago ao paladar. É um daqueles lugares que captura a essência do que significa comer bem e ser bem recebido. Inclua estas sugestões ao seu roteiro de viagem.

Onde ficar no Alentejo?

É como escolher entre vinhos excelentes – independentemente da escolha, vais ter uma experiência incrível. Duas bases são ideais para explorar as diferentes facetas desta região encantadora:

Melhor Alojamento em Évora – Alentejo

Convento do Espinheiro

Convento do Espinheiro, Historic Hotel & Spa, Évora

Hotel de cinco estrelas, ergue-se majestoso num convento do século XV meticulosamente renovado. Rodeado por jardins deslumbrantes que se estendem por 80.000m2.

Os quartos, com casas de banho privativas, chinelos e produtos gratuitos, são oásis de conforto.  

E os roupões? Fazem-te sentir como a realeza, mas sem a parte chata de ter que governar um reino

Com um spa sumptuoso, campo de ténis, centro de fitness e piscinas interna e externa. >> Reserve no Convento do Espinheiro, Historic Hotel & Spa, Évora

ADC – Albergaria Do Calvário – by Unlock Hotels

No coração da histórica Évora, encontra-se a Albergaria Do Calvário, um hotel de quatro estrelas alojado num antigo lagar de azeite do século XVI. Quartos luminosos e suites, cada um decorado com obras de artistas locais.

E as casas de banho em mármore? São tão bonitas que até te sentes mal por as usar

O bar e terraço do hotel são convites a momentos de relaxamento, complementados por um delicioso buffet de pequeno-almoço.

É tão bom que lhe faz esquecer que tem que explorar a cidade. >> Reserve no ADC – Albergaria Do Calvário – by Unlock Hotels

Évora Olive Hotel

No pulsar vibrante do centro de Évora, o Evora Olive Hotel, um estabelecimento de quatro estrelas, apresenta-se como um moderno refúgio.

Com 69 quartos, cada um equipado com TV de tela plana e casa de banho privativa, este hotel é uma celebração do design contemporâneo. As suas piscinas interna e externa.

Para as famílias, o clube infantil é uma bênção – é como dar umas férias aos pais nas férias.

No terraço, Évora parece-nos uma maquete histórica. >> Reserve no Évora Olive Hotel.

Apartamento em Évora? Almoura Giraldo

Almoura Giraldo é um recanto de serenidade no centro histórico com a vantagem de estar dotado de uma localização privilegiada, proporciona acesso Wi-Fi gratuito e um convidativo terraço.

Apartamento com três quartos, sala de estar e uma cozinha totalmente equipada. Perto da Catedral de Évora, do Templo Romano e da mística Capela dos Ossos.

É como ter a chave da cidade, mas só para as partes boas. >> Reserve no Almoura Giraldo

Hostel? Heaven Inn Suites & Terrace

Heaven Inn Suites & Terrace não é um hostel qualquer; transcende a sua categoria, oferecendo um quarto de casal com casa de banho privativa que mais se assemelha a um recanto de um hotel boutique.

A sua localização, um mero sussurro de distância da mística Capela dos Ossos, faz dele um ponto estratégico para explorar a alma de Évora. >> Reserve no Heaven Inn Suites & Terrace

Como Deslocar

Para explorar o Alentejo, alugar um carro é a melhor opção, pois a região é vasta e repleta de locais para descobrir. >> Use a DiscoverCars para economizar até 70%.

É possível chegar a Évora em cerca de 90 minutos. Se alugar um carro não for uma opção, há comboios para Évora e Beja, e autocarros entre cidades e vilas.

Uma viagem de autocarro local custa cerca de 20 €, mas viagens mais longas podem chegar a 15 €.

As ligações de autocarro para outras regiões têm preços variáveis, por exemplo, de Évora a Lisboa custa entre 5 € a 10 €-

Quanto ao comboio, há menos opções e pode não ser tão económico, com bilhetes de Évora para Lisboa entre 13 € a 18 €.

Perguntas Mais Frequentes:

Onde Ficar o Alentejo?

Geograficamente, está cravada no sul de Portugal, fazendo fronteira ao norte com a região do Centro e com a região do Algarve no sul. A leste, faz fronteira com a Espanha. É uma tela pintada com a serenidade das paisagens rurais, salpicada de extensos campos de onde a vinha e a oliveira reinam.

No seio da região, erguem-se cidades de média dimensão: Évora, sussurra histórias antigas, classificada pela UNESCO como Património Mundial; Beja, quietude orgulhosa; Portalegre, entre os braços suaves das colinas; Sines, que olha o mar com olhos de poeta; e Elvas, guardiã de memórias junto à fronteira.

Qual é o prato mais famoso no Alentejo?

A Carne de Porco à Alentejana, um guisado de carne de porco e amêijoas, com batatas e coentros, é uma das estrelas da culinária alentejana.

O que significa Alentejo?

Além do rio Tejo.

Por que devo visitar o Alentejo em Portugal?

Rico em património cultural, com ruínas romanas, cidades medievais, pedreiras de mármore, cidades muradas e outros locais interessantes.

É como aquele filme que tem tudo: ação (história), romance (paisagens) e até um pouco de suspense (que delícia como a seguir?).

Quantos dias são necessários em Évora?

Para quem viaja de autocarro ou comboio, recomenda-se dois dias. Com carro alugado, vale a pena ficar mais tempo: 4 dias ou mais. >> Use a DiscoverCars para economizar até 70%.

Como é o clima no Alentejo?

Predomina o clima mediterrâneo, quente e seco, com influência continental. Divide-se em oito sub-regiões com características distintas.

É caro visitar o Alentejo?

Viajar pelo Alentejo é geralmente mais barato comparado com outras regiões de Portugal.

As pequenas vilas no interior são acessíveis, mas na costa, em Comporta e Troia, as propriedades são mais caras. Hotéis no Alentejo variam: um quarto standard num hotel de quatro estrelas custa cerca de 65 € no inverno e 240 € no verão.

As refeições em restaurantes simples ficam entre 20 € a 30 €, enquanto uma refeição do dia pode custar cerca de 15 €. O vinho é acessível, com boas garrafas a menos de 6 €.

A entrada para museus ronda os 5 €, e os passeios guiados são mais em conta que em Lisboa ou no Algarve.