A escassos 80 quilómetros de Lisboa, Óbidos (visitar Óbidos) surge como uma vila medieval, com uma beleza que não se esgota à primeira vista.
Ao caminhar por entre as suas muralhas, descobre-se a história de um castelo que foi presente de reis para as suas rainhas: da Rainha Santa Isabel a Filipa de Lencastre, passando por Urraca de Castela e ambas Leonores.
A Lagoa de Óbidos, espelho de água da Costa Ocidental, é o santuário de quem procura a calma das águas.
Aqui, os desportos náuticos encontram um cenário idílico, onde a vela e o windsurf se mesclam com o ritmo calmo da canoagem.
À volta de Óbidos, resorts de luxo desabrocham, oferecendo o conforto do golfe e o encanto de praias que parecem esculpidas por artistas.
A Praia do Bom Sucesso oferece-se, num dueto entre o mar e a lagoa. Mais ao sul, a Praia do Rei desafia o vasto Atlântico, protegida por falésias alvas.
E não muito longe, a Praia d’El Rei, com a sua vista interminável sobre o oceano, brilha ao lado de campos de golfe.
Praia do Bom Sucesso
À beira da Lagoa de Óbidos, a Praia do Bom Sucesso estende o seu manto arenoso, tecendo uma ponte natural até onde o mar começa a reclamar o seu território.
Vigiada, é um refúgio. No interior da lagoa, as águas serenas prometem carícias suaves, criando um santuário para os pequenos exploradores.
Contudo, onde a lagoa e o mar se encontram, é preciso respeito. Uma caminhada tranquila pelas margens da Lagoa de Óbidos torna-se uma opção irrecusável.
Para os que visitam de carro, há lugar para todos. Dois parques de estacionamento oferecem abrigo.
E, não muito longe, um miradouro aguarda, oferecendo uma vista soberba sobre a Lagoa e a distante Foz do Arelho.
Praia do Rei
Na orla da paisagem, por uma discreta entrada, revela-se a Praia do Rei. Com um manto de areia fina que parece não ter fim, esta praia é guardada por falésias alvas.
E para os momentos mais imprevisíveis, os olhos atentos de um nadador-salvador permanecem vigilantes.
Curiosamente, apesar de sua localização na margem esquerda, ela parece ignorar a tranquilidade das águas da lagoa, preferindo fixar-se na imensidão aberta do oceano, como se tivesse o ímpeto de desafiar o Atlântico em si.
A sul, uma fita de areia segue sem interrupção, serpenteando por cerca de 10 quilómetros, até alcançar o Baleal. Uma paisagem que une os destinos de Óbidos e Peniche, num abraço de mar e terra.
Praia d’El Rei
Ao longo de um curso d’água, um vasto manto de areia estende-se até onde a vista alcança, delimitado e protegido por dunas esculpidas pelo tempo.
Este é o refúgio conhecido por alguns como Praia do Béltico, mas muitos o identificam como parte integrante do prestigiado Praia D’El Rey Marriott Golf & Beach.
Os quartos deste resort, enriquecidos por varandas e terraços, revelam visões que ora se perdem na imensidão azul do Atlântico, ora se fixam nas verdes vastidões do campo de golfe.
Praia de Covões
Entre a Lagoa de Óbidos e o Baleal, a Praia de Covões estende-se, um manto de areia quase intocado.
Este refúgio é procurado por aqueles que valorizam o isolamento, numa costa portuguesa frequentemente assolada por turistas.
O que predomina é o silêncio, salvo pelos ocasionais acordes das ondas e os gritos distantes dos surfistas, que desafiam o ímpeto do Atlântico.
Do cimo da falésia, o olhar abarca o vasto areal e, por momentos, somo apenas um observador da sua beleza indomável.
Praia do Pico da Antena
Sob o olhar mudo da antena que lhe dá nome, a Praia do Pico da Antena revela-se, envolta em enigmas e vastidão.
Descendo as escadas de madeira, que se assemelham às cordas de um violino antigo, somos transportados pela canção serena das ondas.
Poucos são os que lá se aventuram, tornando-se um recanto ideal para um passeio introspetivo.
E no horizonte, ergue-se, quase que guardião deste lugar, o D’El Rey Marriott Golf & Beach, prometendo conforto após a contemplação solitária da costa.
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