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O que visitar em Óbidos e arredores

Venha visitar Óbidos, vila medieval portuguesa de alma romana, a um breve suspiro de Lisboa (40 minutos).

Amparado pelas muralhas, tal concha que abriga a sua pérola, temos um castelo e as ruelas do centro histórico, onde cada esquina fala de tradição.

Pelos gestos de rainhas, desabrochou, adquirindo arte, devoção e caridade: feminilidade.

Roteiro do que ver e fazer em Óbidos e arredores

1. Visitar a Porta da Senhora da Piedade (Porta da Vila)

A nossa vinda a Vila de Óbidos é saudada por uma porta herdada do reinado de Dom Fernando (século XIV).

No seu recôndito, uma capela venera Nossa Senhora da Piedade, padroeira de Óbidos, onde se busca bênção antes de entrar.

A inscrição de Dom João IV eterniza a gratidão pela soberania do reino de Portugal face os espanhóis.

Foi ele quem depositou a sua coroa sobre Nossa Senhora da Conceição, consagrando-a Rainha de Portugal. Nenhuma outra coroa tocou a cabeça real até ao fim da monarquia.

E há quem sussurre que a Rainha caminhou sobre os seus domínios em Fátima, não mais que uma hora da vila.

2. Rua Direita

Uma vez na vila, é impossível ignorá-la, pois cada ruela parece desembocar nela. Ladeada por lojas, restaurantes, cafés que pulsam com a vida e a tradição local.

No final da rua ergue-se um marco histórico: a antiga igreja transformada na Livraria de Santiago.

Para os que buscam artesanato ou simplesmente degustar a Ginja de Óbidos, este é o lugar a visitar.

3. O que fazer? Ginja de Óbidos

G. de Óbidos

Bebida icónica que se estende até ao século XVII. Conta-se que foi um frade alquimista que, aproveitando os frutos abundantes da região, destilou pela primeira vez o licor.

E não é apenas a bebida que encanta, mas como é servida. A tradição dita que se prove a Ginja num pequeno copo de chocolate.

Após o último gole, devora-se o copo.

4. Ver o Mercado Biológico de Óbidos

Visitar o M. Biológico De Óbidos

Logo nos primeiros passos, um espaço cativa os olhos e o paladar – o Mercado Biológico de Óbidos.

Aqui, romances e poesias estão lado a lado com queijos artesanais, verduras frescas e frutas suculentas.

Enquanto se escolhe uma maçã fresca, folheámos páginas duma obra-prima. E o melhor? Preços convidativos. Óbidos é a vila onde a literatura tem mais destaque em todo o país.

5. Igreja de São Pedro

Quando nos desviamos da vetusta Rua Direita, somos brindados com a Igreja de S. Pedro. Remonta aos séculos XIII e XIV.

Aqui jaz a pintora Josefa de Óbidos (século XVII), pintora cuja habilidade traduziu-se em cerca de 150 obras de arte, das mais prolíficas artistas do barroco português.

representação de Josefa de Óbidos

Tal era o fascínio por ela, que muitos, ao buscarem alívio nas Termas das Caldas, rumavam aqui, ansiando por um simples vislumbre da mestra.

6. Museu Municipal de Óbidos

Os passos conduzem-nos ao Museu Municipal de Óbidos, onde a arte sacra se revela – esculturas e pinturas que transcendem o tempo.

Lá, verá um quadro da Josefa, a estrela do século XVII. Uma sala consagrada a Óbidos, salpicada de artefactos arqueológicos e armamentos da Guerra Peninsular.

Há uma secção dedicada ao último senhor do solar: Eduardo Malta, pintor de mão cheia, mas em conflito com a sua era, contra os ventos da arte moderna.

7. Ver o Pelourinho De Óbidos

Prosseguimos até ao Pelourinho de Óbidos, com a sua elegância manuelina do século XVI, frente à Praça de Santa Maria. Gravadas nele, as armas de Dom Manuel I e Dona Leonor.

Mais que ornamento, era palco de anúncios públicos. Em momentos sombrios, exponha criminosos, espetáculo de humilhação.

Desde 1910, está consagrado como Monumento Nacional.

8. Igreja de Santa Maria

Junto ao pelourinho, a Igreja de Santa Maria (século XII) se levanta como a Matriz de Óbidos.

No solo onde pisamos, esteve um templo visigótico. Depois uma mesquita. Com Dom Afonso Henriques, tornou-se abrigo cristão dedicado à Senhora da Assunção.

Dentro destes muros, os quadros revelam o talento de Josefa de Óbidos e azulejos seculares tecem narrativas de devoção.

9. Igreja da Misericórdia

Outro templo ergue-se, por perto, a mando da rainha Dona Leonor (século XV). Hoje, é mais museu que altar, guardando obras de arte de mestres.

Antes era um sussurro do culto do Divino Espírito Santo. Muitos templos dedicados ao Espírito Santo transmutaram-se em Igrejas da Misericórdia.

Após as sombras da Inquisição, pouco restou deste culto, salvo nos recônditos dos Açores.

Aqui jaz uma dama austríaca, Luiza Guerra, camareira real. Encontrou amor num cavaleiro português e numa quinta em Óbidos, talvez, felicidade.

10. Museu Abílio de Mattos e Silva

À sombra sagrada da Igreja, brota um museu, fruto de Maria José Salavisa.

Neste refúgio artístico, marionetas ancestrais dançam ao lado de obras-primas de seu esposo Abílio: pintor, artista do palco, criador de figuras.

11. Ver a Porta da Nossa Senhora da Graça

Ao virar da igreja de S. Tiago, a antiga Porta da Nossa Senhora da Graça desvenda-se.

Com o estirar do tempo e das muralhas, perdeu o protagonismo como a entrada principal desta vila.

Numa promessa de dor e amor, Bernardo Palma, que serviu nas distantes terras indianas, tornou este singelo nicho em quase templo, em memória da filha que sucumbiu à intensidade do amor não correspondido.

12. Onde Comer em Óbidos? Ja!mon Ja!mon

A um átimo da Porta da Nossa Senhora da Graça, deparámo-nos com o Ja!mon Ja!mon.

Recanto aprazível com pátio. Deliciámo-nos com petiscos e tapas tendo o aqueduto como pano de fundo.

O polvo à lagareiro seduz e rematamos com uma gentil oferta: ginjinha de Óbidos. Saímos satisfeitos.

Morada: Dona Maria, Largo do chafariz, R. da Biquinha, 2510-046 Óbidos

Telefone: 964789306

13. A Grande Livraria de Santiago

A Rua Direita desagua na Livraria de São Tiago, mesmo à da entrada do castelo. Edificado no século XII por Dom Sancho I, filho de Dom Afonso Henriques.

Refúgio espiritual da realeza na vila, conectado ao interior do castelo. Mas os ventos do tempo trazem mudanças.

Despojado do seu propósito religioso, encontrou nova missão não menos nobre: abrigar saber e literatura. A sua reconversão foi magistralmente conseguida.

Com 2 andares, é um santuário de livros e insere-se na visão ampla que ambiciona transformar Óbidos numa “Vila Literária”.

14. Ver o Castelo De Óbidos

No século XII, Dom Dinis presenteia-o à Santa Isabel. A sua devoção pela esposa transbordava em versos e em dádivas concretas.

Representação de Dom Dinis e Isabel

E foi quem erigiu a Torre de Menagem, uma novidade introduzida pelos Templários em Tomar.

Desde então, cada rainha portuguesa detinha a vila como dote. E cada uma tinha como modelo real a benevolente de Dona Isabel.

O tempo transformou o castelo num recanto hoteleiro, protegido pela murada de Óbidos. Em 2007, o Castelo de Óbidos foi eleito como uma das 7 maravilhas de Portugal.

Sob os nosso pés, a extensa muralha se desenrola (1565 metros), audaciosamente desprovida de barreiras proteção.

15. O que fazer? Festival Medieval de Óbidos

F. Medieval de Óbidos

Em julho, a cidade murada de Óbidos reverte os ponteiros do tempo. Durante o Mercado Medieval as ruas ecoam com canções de trovadores e galopes de cavaleiros. 

representação dum Festival Medieval

Mercados revivem a época, com carnes douradas em espetos, salsichas robustas e cerveja a transbordar de canecas rústicas.

Outros eventos como Óbidos Vila Natal, a Semana Santa, o Festival Internacional de Chocolate de Óbidos e o Festival Literário magnetizam milhares de turistas.

16. Onde Dormir? Pousada do Castelo de Óbidos

Alojar-se na pousada castelo de Óbidos e deambular por ruelas medievais como se fosse realeza é um regalo singular que Óbidos oferece.

Há um encanto inusitado em repousar numa torre de um castelo ancestral, de onde se vislumbra a tapeçaria medieval da vila.

A suíte, munida de modernidades, desvela uma casa de banho primorosamente equipada. A cama convida ao mais plácido dos sonos.

17. Ver a Igreja de São João Baptista

Fora da muralha, caminhando para sul, uma centena de passos, revela-se a Igreja de S. João Baptista (século XIII).

Ali está, fora da vila, por uma razão: a Santa Isabel erigiu-o como leprosaria com capela.

Diziam que rainha era tocada pelo divino: curava leprosos, na época obrigados a andar com campainhas, murmurando que o trono lhe era dado para servir.

No interior, temos o Museu Paroquial de São João com tesouros da fé e berlinda que transportou a imagem da Nazaré.

18. Ver o Aqueduto da Usseira

Sob a batuta doutra mulher, Dona Catarina da Áustria, ergue-se o Aqueduto de Óbidos (século XVI). Desafiando a terra, permaneceu firme ao terramoto de 1755.

Das profundezas da nascente da Usseira (freguesia de Óbidos) a água fazz uma jornada de seis km.

Metade ao ar livre, metade mergulhada na terra, até ao Chafariz da Praça.

19. Santuário do Senhor Jesus da Pedra

Óbidos é uma vila com muita coisa para fazer. E, a escassos minutos a nordeste, eleva-se o Santuário do Senhor Jesus da Pedra. Com estacionamento farto e sem complicações.

Do século XVIII, impressiona pelo exterior que, surpreendentemente, cede espaço a um interior hexagonal.

No interior, sobressai a imponente representação de Cristo crucificado.

Em tempos idos, uma humilde ermida ocupava este sítio, de grande devoção, incluindo por parte do rei Dom João V.

20. Bacalhôa Buddha Eden no centro de Portugal

Numa breve deslocação, 15 minutos de carro de Óbidos pela auto-estrada A8 a sul, chegámos ao Jardim Oriental Bacalhôa Buddha Eden (Bombarral).

Este é o mais grandioso jardim oriental da Europa, estendendo-se por 35 hectares sob a alçada da vinícola Quinta dos Loridos.

Nasce como uma resposta à destruição dos Budas Gigantes de Bamyan (Afeganistão), trágico episódio para a Humanidade.

Somos ludibriados pela simplicidade do exterior. O interior revela-se um idílico recanto, povoado de budas, espelhos de água com carpas e tartarugas.

Propício para romance, passeios em família ou simplesmente relaxar.

Taxa de entrada: seis euros.

Praias de Óbidos e Resorts

Nos arredores de Óbidos, magníficos resorts florescem, conjugando luxo, golfe e praias de rara beleza.

21. Onde Domir? Bom Sucesso Resort

À sombra da Lagoa de Óbidos, se eleva como um santuário.

Vilas desenhadas por mãos de mestres oferecem pátios privados que se abrem para jardins. No interior, espaços finamente decorados.

Aqui, entre piscinas e campos de golfe que se estendem no horizonte, redescobre-se uma vida que a cidade há muito esqueceu.

22. O que fazer? Guardian Bom Sucesso Golf

O campo de golfe com 18 buracos, concebido pelo arquiteto Donald Steel, estende-se por uma vastidão de mais de 60 hectares.

Não é um percurso para os fracos de espírito ou do físico; temos de percorrer distâncias consideráveis. Recomenda-se o uso dum buggy.

Os greens, rápidos e meticulosamente cuidados, são um regalo. E, como recompensa, os últimos buracos oferecem a vista da serenidade da Lagoa de Óbidos.

23. Praia do Bom Sucesso

Ninho mágico entre o bravo mar e a serena Lagoa.

Contudo, na confluência com o mar, é imperativo exercer prudência. Uma excelente opção é desfrutar duma tranquila ao longo das margens da Lagoa de Óbidos.

24. Onde Ficar? West Cliffs Golf Villas

West C. Golf Villas

No abraço da costa, ergue-se um refúgio de requinte.

Entre os ecos de jogos de ténis e conversas à mesa do restaurante, há campo de golfe de 18 buracos. As villas guardam no seu seio lareiras crepitantes. Cada moradia vem com uma piscina particular.

E a Praia do Rei do Cortiço nos aguarda a passos de distância.

25. Praia do Rei do Cortiço

Encontra-se situado na margem esquerda da kagia, mas, surpreendentemente, não se debruça sobre as suas águas plácidas.

Em vez disso, volta-se desafia o Atlântico.

26. O que fazer? West Cliffs Golf

O Campo de Golfe West Cliffs é mérito duma mulher, da norte-americana Cynthia Dye, marcando a sua estreia europeia. É das mais notáveis joias no mundo de golfe.

Ao adentrar no domínio de West Cliffs, é palpável a grandiosidade da infraestrutura. Os greens, meticulosamente esculpidos, ostentam desafios, com particular menção ao 5.º e ao 16.º buraco.

27. Onde ficar? Royal Obidos Evolutee Hotel

Royal Obidos Evolutee Hotel (5 estrelas) é um refúgio que prima pela sofisticação e pela generosa piscina externa.

Ao cair do pano dum dia recheado de epopeias, o spa seduz.

28. O que fazer? Royal Obidos Golf

Concebido pela mítica figura do golfe mundial, Severiano Ballesteros, é um puzzle árduo. Os greens, vastos e velozes, tornam-se um desafio pungente sob a alacridade do vento.

29. Onde Domir? Praia D’El Rey Marriott Golf & Beach

Encontrámo-nos num estabelecimento de 5 estrelas, algo que se nota nos detalhes e no corpo de colaboradores que exala dedicação inabalável.

Os quartos, agraciados com varandas e terraços, desvendam panoramas ora voltados ao Atlântico, ora direcionados ao Golf Praia D’El Rey.

Entre os restaurantes, os bares convidativos, e a piscina que reluz ao sol, podíamos ficar aqui uma semana.

30. Praia D’El Rey Golf Course

No teatro natural ergue-se um dos campos de golfe mais notórios do Velho Continente, com a assinatura do norte-americano Cabell B. Robinson.

A primeira metade deste terreno é pautada por uma atmosfera pacata. O ato subsequente é um bailado de tacadas à beira-mar.

31. Praia do Pico Antena

Sob a vigia silenciosa da antena, que lhe empresta o nome, a Praia do Pico da Antena desdobra-se.

As escadas de madeira, como cordas de um velho violino, conduzem-nos à melodia das ondas.

Para Sul de ÓbidosBaleal (Visitar Peniche)

Baleal, outrora ilha, se revela como uma diminuta península que desabrocha a norte de Peniche.

32. Praia Baleal Norte

Na Praia do Baleal do Norte, em contraste com a sua irmã a sul, o mar está em agitação, seduzindo surfistas que anseiam suas ondas impetuosas.

33. Ver a Praia Baleal Sul

Alguns bares pontuam a paisagem, convidando a pausas de descontração. O mar, com seu toque suave, é abraçado pela península. A praia nos acolhe delicadamente.

34. Praia de Peniche de Cima

Um extenso manto de areia. A oriente, as dunas são gentilmente circundadas por cercas de madeira.

35. Ver a Praia da Gambôa (Visitar Peniche)

Pouco adiante, a Praia da Gambôa desenha-se sob a proteção dum pontão e do paredão da Fortaleza de Peniche.

Aqui, bares e restaurantes clamam por um olhar, enquanto a escola de surf propõe conquistar ondas.

36. O que fazer? Fortaleza de Peniche

No alvorecer do século XVI, a Fortaleza de Peniche ergueu-se para proteger. Porém, entre 1930 a 1974, sob o Estado Novo, transformou-se num agressor: prisão política.

Dentro dos seus muros, o Museu Nacional Resistência e Liberdade narra os capítulos da repressão fascista durante a Ditadura Militar e Estado Novo.

37. Visitar ilha das Berlengas: Berlenga Grande

Ao lado da imponente Fortaleza, inicia-se o trajeto rumo às místicas Berlengas. Embarcações turísticas zarpam rumo à ilha escarpada a 10 km da costa.

Do Cabo Carvoeiro, em dias límpidos, avistamos o contorno da ilha. Praticamente deserta de humanos, mas repleta de aves marinhas.

Para Norte de Óbidos – Caldas da Rainha o que visitar

As origens de Caldas estão ligadas ao Hospital Termal. E é à monarca Dona Leonor que a cidade deve o seu nome.

38. Praia da Foz do Arelho

Ao cruzar a Lagoa com o Atlântico, encontrámos a Praia da Foz do Arelho. Extenso manto de areia, ideal para momentos familiares.

À margem da lagoa, águas serenas formam é refúgio dos mais novos. Já o mar é o paraíso dos surfistas.

39. O que fazer? Parque Dom Carlos I

Aninhado nas Caldas, um exuberante jardim romântico envolve o histórico hospital termal. Um verdadeiro oásis num centro que venera betão.

As extensas alamedas, ladeadas por árvores frondosas, convidam a passeios meditativos. Com um lago central, povoado por cisnes e patos, refletindo o parque.

40. Museu José Malhoa

Museu José Malhoa é a casa do mais vasto conjunto de obras do célebre pintor. Abraça uma rica coleção de pinturas e esculturas dos séculos XIX e XX.

José Malhoa, vanguarda do Naturalismo luso, era mestre em captar a essência do mundo rural.

41. Onde fazer Compras? LA VIE

Se busca um epicentro de comércio e entretenimento próximo a Óbidos, o La VIE Caldas da Rainha atenderá às suas expectativas.

A 10 minutos de Óbidos, dispõe de estacionamento subterrâneo e alberga três pisos repletos de lojas, cinemas e restauração.

Alcobaça o que visitar (norte de Óbidos)

Alcobaça é uma ode à História e detém alguma das joias costeiras da Costa de Prata.

42. Ver a Praia de São Martinho do Porto

Numa curta viagem de 25 minutos desde Óbidos, descobrimos um recanto de serenidade (leia Visitar São Martinho do Porto).

Esta baía, abrigada das intempéries oceânicas, é um refúgio de areias delicadas e águas plácidas. Estacionar pode ser um desafio no verão, mas a sua persistência será cabalmente recompensada.

A avenida beira-mar, salpicada de lojas e restaurantes, acompanha todo o contorno da praia.

Visitar a Nazaré – Norte de Óbidos

À medida que avançamos a norte, Nazaré se desvenda. Destacou-se por gerações como uma pérola piscatória. Nos tempos mais recentes, são as ondas gigantes que a elevaram ao patamar duma lenda global.

44. Praia da Nazaré

A Praia da Nazaré é um manto arenoso, acariciado por um atlântico agitado.

A elevação ao Sítio da Nazaré, seja de carro ou funicular, é uma jornada recompensadora. Lá de cima, o panorama é de tirar o fôlego.

45. Forte de São Miguel Arcanjo

Este sentinela propicia vislumbres arrebatadores da Nazaré e da Praia do Norte. É o melhor mirante para as ondas que desafiam a gravidade e o coração.

Estas colossais das marés são um espetáculo sazonal, dominando o mar durante os meses mais frios, em episódios raros e emocionantes.

Como chegar à vila de Óbidos?

Aqueles que partem de Lisboa a Óbidos devem optar pela autoestrada A8, rumando a norte, e adotar a primeira saída destinada a Óbidos.

Já os que vêm do Norte pela A8, aconselha-se a segunda saída para Óbidos. Existem áreas de estacionamento próximo ao Posto de Turismo e ao Aqueduto – ambos pagos.

De autocarro:

É servida pela Rodoviária do Oeste e Rede Expressos. Os autocarros param a meros passos do centro de Óbidos.

De Comboio:

A estação fica a cerca de 1 km do núcleo histórico. Opte pela Linha do Oeste: a jornada de Lisboa estende-se por duas horas e meia.

Quando visitar Óbidos?

A cidade de Óbidos é um destino que vale a pena explorar em todas as estações.

É uma proposta cativante para um interlúdio romântico e de exploração familiar, graças ao seu pano de fundo medieval; repouso no castelo é a cereja no topo do bolo.

Vista de Óbidos

A primavera, compreendendo os meses de março a maio, é a estação mais aprazível, sucedida pelo verão entre junho e agosto.

De outubro a novembro, os ares começam a arrefecer e a humidade instala-se, porém, o clima mantém-se convidativo e detém um encanto singular.

Cidades perto de Óbidos:

Para sul, encontra Torres Vedras (30 minutos pela A8), Lourinhã (35 minutos pela N247), Ericeira e Lisboa pela A8). Para oeste descobre Peniche (meia hora pela IP6). Para este fica Santarém – 40 minutos pela A15.

A norte temos Caldas da Rainha, 15 minutos pela N8. Pela A8 tem São Martinho do Porto (25 minutos pela A8), Alcobaça (meia hora), Nazaré (35 minutos), Batalha e Porto de Mós (45 minutos). Fátima dista 1 hora, passando por Leiria através da A8.