Azeitão: Palácio da Bacalhoa
Para o interior, 15 minutos de Palmela (para mais info, veja Palmela o que visitar) pela N379, a campestre Azeitão (concelho de Setúbal) nos revela o Palácio da Bacalhoa.
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Edificado em 1480 por Dona Beatriz (mãe de Dom Manuel e bisneta de Dom Nuno Álvares Pereira) que governou a ordem de Cristo.
Mais tarde, no século XVI, é pertença do filho do Afonso de Albuquerque. Dom Manuel criticou a negligência de Albuquerque na evangelização da Ásia, mas após a sua morte compensou como podia o seu filho.
Afonso foi cavaleiro e guarda pessoal de Dom João II – função que não dava para descansar. Como 2.º Governador da Índia Portuguesa liderou diversas batalhas contra otomanos e árabes, assegurando o monopólio marítimo das especiarias.
É das figuras mais poderosas do século XVI, com grande orgulho de ser da ordem de Santiago. Não era só um grande militar, era muito letrado, sabia latim e lia os autores clássicos.
A visita guiada custa perto de €3 e inclui degustação dos vinhos: aqui se produz vinhos desde 1974. Por detrás do jardim avista as vinhas e as três torres que são o logótipo das garrafas de vinho produzidas aqui.
O vinho branco Catarina, é uma homenagem à portuguesa Catarina de Inglaterra (século XVII) – feito com a uva Chardonnay e Fernão-Pires.
A rainha Catarina introduziu o hábito inglês do chá das cinco, assim como o uso dos talheres e tabaco na corte inglesa – o bairro Queens (Nova Iorque) é uma homenagem à sua pessoa.
A 500 metros do Palácio do Bacalhoa, descobre o Hotel Club d’Azeitao (4 estrelas) com estacionamento gratuito, bar e piscina.
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É tranquilo, quartos rústicos e espaçosos. Os funcionários são simpáticos e oferece bom pequeno almoço.
Casa Museu José Maria Da Fonseca Vinhos
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A um par de quilómetros descobre a Casa Museu José Maria Fonseca (século XIX), restaurada pelo arquiteto Ernesto Korrodi (início do século XX), suíço com vasta obra em Leiria.
Aqui funcionou o processo de engarrafamento da empresa, e ainda vê a 1.ª linha de engarrafamento comprada em Inglaterra (1850).
Pela mão de José Maria da Fonseca nasce a empresa que já vai na 7ª geração. O moscatel já existia na região, mas a empresa revolucionou o negócio e lidera a produção.
O Moscatel Roxo da Coleção Privada Domingo Soares Franco (enólogo e vice-presidente da empresa) é ótimo, funciona na perfeição com camarões ou então com uma sobremesa, chocolates, enfim com algo doce.
Para além do Moscatel, o vinho tinto Periquita (casta Castelão) tem algum estatuto entre os vinhos portugueses.
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Junto à Casa Museu descobre o colorido Chafariz dos Pasmados (século XVIII) de estilo barroco – diz a tradição que quem beber a sua água fica ligado à terra.
A 300 metros, pela rua José Augusto Coelho, tem a pequena Pastelaria Regional Cego, aberta ao público desde 1901.
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O 1.º dono era cego e na parte de baixo da casa vendia bolos e tortas grandes – a esposa era uma excelente cozinheira. Mais tarde, dedicaram-se só à pastelaria criando a pequena torta de azeitão feito à base de ovo.
Experimente o crocante bolo mémé, uma massa filo com requeijão de ovelha fresco e com um bocadinho de doce de ovos. Ou então o Amor de Azeitão: suspiro com uma amêndoa torrada no interior.
O que Visitar Perto de Palmela:
Para norte, tem Lisboa (35 minutos pela A2 – com trânsito normal) Sintra (50 minutos pela A2 e A37) e Cascais (50 minutos pela A2 e A5).
Para oeste, descobre Costa da Caparica (meia hora pela A2) e Sesimbra a 35 minutos pela N379.
Setúbal fica a 10 minutos pela N252, Troia a 40 minutos usando o ferry, Alcácer do Sal a 40 minutos pela A2, Grândola a 50 minutos pela A2.
