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Visitar as Casas Típicas de Santana da Madeira

De certo modo silencioso, no concelho de Santana, As Casas Típicas de Santana são agora o rosto mais visível e orgulhoso da Madeira, imagem replicada sem cessar em tantos e tantos cartazes que, pelo mundo fora, clamam os encantos da ilha.

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Estas casas feitas de madeira e colmo, mais do que simples estruturas, são pedaços da história dum tempo onde a Madeira, ainda tímida perante o mundo, crescia portuguesa na época dos Descobrimento.

Não se ergueram do nada, mas daquilo que a terra oferecia aos madeirenses, do que podiam colher do terra, na ânsia de construir um abrigo.

Diminutas em estatura, mas grandiosas em intenção, asseguravam o necessário aconchego das mãos calejadas que buscavam teto e descanso.

O colmo, aparentemente frágil, tem a magia de manter a temperatura agradável nesta parte da ilha onde a humidade se sente com mais intensidade.

A palha, paciente e cuidadosamente, arranjada de baixo para cima, e, como cabelo de um velho sábio, precisa ser aparada para manter a sua dignidade.

Núcleo de Casas Típicas de Santana:

Coordenadas: 32.805381, -16.882581

Junto à Câmara Municipal de Santana, onde a Avenida 25 de maio estende seus braços ao encontro dos transeuntes, emerge o Núcleo de Casas Típicas. Ali, sob o olhar atento do sol e das nuvens, ergue-se este museu. São pequenas cápsulas do tempo, mas também lojas de souvenirs.

Com uma forma triangular e cobertas pelo manto de colmo, estas moradias são carinhosamente conhecidas por casinhas de Santana, evocando o coração da tradição local.

Preço:

Gratuito, abertas deste desde as primeiras luzes às 9h da manhã até ao crepúsculo anunciado às 19h.

Sem exigir sequer uma moeda do bolso, recebem-nos com dedicação e denota-se amor pelas suas tradições. É pitoresco, charmoso, mas mais conciso do que extenso: apenas uma mão cheia dessas moradias.

Ainda que sintético na sua narrativa arquitetónica, abre uma janela para os vários tesouros artesanais e o paladar encontra consolo no tradicional bolo de mel.

Como Chegar a Santana do Funchal

Mapa de Santana

Num vasto leque, podemos escolher desde viaturas de aluguer, autocarros até aos táxis.

Se optar pela sua viatura de aluguer, são aproximadamente 45 minutos (42 km) de paisagens deslumbrantes com uma sensação de aventura.

Do Funchal, seguimos para este ao encontro da Estrada Regional 101, que serpenteia pela costa sudeste da Madeira.

Nos primeiros 10 minutos, somos acompanhados por uma mistura de vida urbana e paisagens litorâneas até passamos por Machico, dos mais antigos assentamentos da ilha.

Tomamos a saída 26 da estrada regional 101 que sinaliza o caminho subindo assim para norte até ao coração de Santana.

A viagem de 45 minutos entre Funchal e Santana, pela estrada regional, é um ótimo passeio.

De Autocarro

Se optar pelo autocarro, forma mais económica de viajar, o autocarro 56 oferece uma tarifa acessível, variando entre €2 e €5, e o trajeto terá a duração de aproximadamente 1 hora. Para mais informações veja: http://www.horariosdofunchal.pt/

De táxi, lhe custará €25 – €33 e dura 40 minutos.

Características das Casas de Santana

Erguendo-se como ícones do concelho de Santana, estas casas têm uma forma triangular, revestidas de colmo, e são mais do que apenas moradias; são um autêntico cartaz turístico da ilha da Madeira.

Numa paisagem onde o enigma do triângulo impõe sua geometria, nascem casas que, ainda que modestas em suas dimensões, se revelam vibrantes.

Vestem-se de azul intenso, tingido pelo céu lusitano. O vermelho escarlate delineia cada porta, cada janela, como se fossem os lábios de uma dama que murmura segredos. E no tecido destes segredos, o branco esplendoroso das fachadas celebra a pureza da vida rural.

A elegância das construções radica, na maioria, na inclinação dos telhados que tocam o chão numa dança de simetria e propósito. Além de emprestar uma singularidade estética, assegura que cada gota de chuva encontre seu caminho, protegendo o seio da moradia.

O colmo, como uma coroa, destaca-se, enquanto as paredes são feitas de pedra.

No interior, o sótão é o guardião silencioso dos frutos da terra, dos produtos agrícolas, santuário para as sementes das colheitas vindouras. No piso térreo, a essência da família floresce: dois quartos, dois mundos. Uma tela de pano, por vezes, divide os sonhos dos rapazes das esperanças das raparigas.

O sótão era o refúgio cálido no inverno e um oásis de frescura no verão.

Mas, como tudo que é belo e efémero, estas casas exigem cuidados e reverências. O colmo, a cada quinquénio, pede renovação, pois as lágrimas do inverno e o calor abrasador do verão desgastam a palha.

Com sua silhueta triangular, estas casas feitas de madeira, material tanto abundante quanto económico nestas paragens, oferecem um abrigo que harmoniza a temperatura no seu interior.

Onde Comer em Santana?

Na cidade de Santana, uma recomendação se destaca no horizonte gastronómico: Marcel’s Bistro. Por trás do restaurante está o amável Marcel, uma figura cuja simpatia é tão cativante quanto os pratos que saem da sua cozinha.

Encontram-no na Rua Manuel Marques da Trindade N°18, 9230-103 Santana. Uma chamada para o número 291617393 garantirá a sua reserva.

Onde Ficar em Santana?

Situado a escassos 2 km do coração pulsante de Santana, o Hotel Quinta Do Furão emerge como um santuário entre as vinhas. E não se deixe enganar pela tranquilidade do ambiente vinícola, pois este é um estabelecimento de 4 estrelas, recheado de luxo e comodidade.

 

O que visitar por perto das Casas Típicas de Santana:

À sombra das Casas Típicas de Santana, erguem-se convites que nos sussurram segredos desta terra insular:

Parque Temático da Madeira

Parque Temático da Madeira
Parque Temático da Madeira

Em Santana, esse espaço emerge como uma ode às tradições, onde o verde se mescla com cores vivas, floreiras e jardins desvendam poesias olfativas. O lago, qual espelho d’água, reflete tanto a beleza natural quanto os sonhos dos que por ele navegam.

Teleférico Rocha do Navio

Teleférico da Rocha do Navio
Teleférico da Rocha do Navio

Próximo ao coração pulsante de Santana, ergue-se um mirante que desvenda as mais sinceras paisagens madeirenses. Uma vez lá, o horizonte se estende, e o teleférico nos convida para um breve voo. Cinco minutos suspensos entre terra e céu, e o oceano se revela em toda a sua majestade, acompanhado das fajãs.

Vereda dos Balcões

Miradouro dos Balcões,
Miradouro dos Balcões,

Junto à Levada dos Balcões, o tempo parece desacelerar. As águas desenham melodias e, num breve intervalo de tempo, somos levados ao Miradouro dos Balcões, onde o olhar se perde no interior montanhoso da ilha.

Levada do Caldeirão Verde

Uma relíquia do século XVIII, é mais do que um canal; é um testemunho de tempos passados. Nela, a natureza se desenha em escarpas e montanhas, enquanto túneis, como passagens secretas, nos conduzem por suas entranhas.

Pico Ruivo

Monarca da Madeira, o Pico Ruivo reina vendo tudo de cima, soberano. Do seu topo, desvenda-se um espetáculo de vistas, abraçando o Curral das Freiras, Santana e o vale de São Jorge. E mesmo o caminho pela estrada é um ótimo passeio revelando, a cada curva, novos panoramas.