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O que visitar em Santana, Madeira

No norte da Madeira, entre mar e serra, Santana ostenta cenários únicos, telas vivas de encantos.  Já não é a Santana erma de outrora; o tempo e a estrada reduziram a 20 minutos a viagem até ao aeroporto.

O Que Fazer Na Madeira tem tudo o que precisa saber sobre a ilha. E para conhecer Funchal, Funchal O Que Visitar é o ideal.

Santana carrega consigo a herança da Floresta Laurissilva, a magia da Reserva da Rocha do Navio e a altivez do Pico Ruivo. As casas típicas, com telhados triangulares, são o símbolo desta terra.

Santana

Foi laureado pela UNESCO como Reserva da Biosfera e é rodeado por Machico, Santa Cruz, Funchal, Câmara de Lobos, São Vicente e pelo infinito atlântico.

1. Núcleo de Casas Típicas de Santana

Núcleo de Casas Típicas de Santana

Junto à Câmara de Santana, ergue-se um núcleo de memórias: as casas típicas, guardiãs do património que fala da alma desta terra.

Suspeita-se que sejam reminiscências de eras ancestrais, onde a madeira, abundante e acessível, com o colmo, esculpiam estes refúgios singulares na costa norte. Estas emblemáticas casas, revestidas de colmo e desenhadas num traçado triangular, são marcas inconfundíveis desta paragem.

2. Igreja Matriz de Santana, Madeira

Igreja Matriz de Santana

Da vocação à Santa Ana nasce o nome destas terras. E, no alvor do século XVI, um templo emergiu em sua homenagem.  

Aqui desembarcaram corações audazes, minhotos vindos de Braga, trazendo consigo o fulgor do norte lusitano, e fazendo desta costa norte, uma extensão da alma portuguesa.

No interior, a igreja abriga uma tela onde Santa Ana e São Joaquim, avós do Cristo, se entrelaçam, relembrando-nos do amor e devoção dos pais da Virgem Maria.

3. Parque Temático da Madeira

Parque Temático da Madeira

No coração de Santana, ergue-se um Parque Temático, janela aberta para os que desejam vislumbrar a alma madeirense. É uma ode à tradição, que embala tanto jovens quanto anciãos, unindo-os numa tarde memorável.

E, por entre as maravilhas, desvela-se o lago onde a paisagem se reflete e deixámo-nos levar pelo balanço suave dum passeio de barco.

4. Onde Comer? Marcel’s Bistro

Marcel’s Bistro

Em Santana, na Rua Manuel Marques da Trindade, repousa o Marcel’s Bistro.

Marcel, de gestos nobres e olhar hospitaleiro, guia-nos por uma esplanada onde a memória se entrelaça com o sabor do bacalhau ao forno. Um lugar onde o palato se celebra. Para reservas: 291617393.

5. Onde Dormir? Hotel Quinta do Furão

Hotel Quinta do Furão

Nas margens do oceano, um antigo solar do século XVIII se ergue embalado por jardins e vinhedos.

O interior resguarda aposentos espaçosos e desenrola-se num panorama que parece roubado duma tela de cinema.

E, à sombra do crepúsculo, o restaurante desvenda o seu mais íntimo segredo: no terraço, a imensidão do oceano se torna cúmplice de sabores ancestrais, do peixe-espada às delícias que adocicam a boca.

6. Reserva Natural do Sítio da Rocha do Navio

Rocha do Navio

Na Reserva da Rocha do Navio, o espírito da Madeira se revela nas plantas e animais que a habitam, sob o véu de cascatas que beijam as encostas.  

Os olhos perdem-se na vastidão azul, e o Ilhéu da Viúva ergue-se, imponente, rasgando o horizonte. E se a curiosidade o chamar, uma viagem por teleférico nos guia ao coração da reserva.

7. Parque Florestal do Ribeiro Frio

Ribeiro Frio

Para o interior, em São Roque do Faial, Ribeiro Frio se esconde coberta pelo verde ancestral do loureiro e da urze. No Posto Aquícola do Ribeiro Frio, trutas arco-íris dançam em viveiros, anunciando a vitalidade das águas da ilha. Trilhas se desdobram, esperando ser exploradas.

8. Vereda dos Balcões

Miradouro dos Balcões

Na Vereda dos Balcões, os bis-bis cantam canções do vento. Com paciência e sementes, tornam-se nossos confidentes. Uma caminhada breve revela o esplendor da cordilheira da ilha no Miradouro dos Balcões.

9. Levada do Furado

Miradouro da Portela

Pela Levada do Furado, andamos. Cinco horas de desafio, ao lado duma levada que conta histórias em cada curva. Túneis guiam-nos, e no fim, o Miradouro da Portela, onde a rochosa Penha de Águia se exibe.

10. Parque Florestal das Queimadas

Parque Florestal das Queimadas

Nas entranhas verdejantes do parque, a Casa de Abrigo das Queimadas ergue-se como um monumento à autenticidade das moradias típicas de Santana. Deste santuário, partem trilhas, convidando-nos a desvendar segredos.

11. Levada do Caldeirão Verde

Levada do Caldeirão Verde

Na senda da Levada do Caldeirão Verde, vislumbram-se abismos! Os filhos desta terra, contudo, são guardiões atentos, e corrimões de aço protegem-nos nas escarpas mais ousadas.

O caminho é cingido pelo abraço da Laurissilva. E no término desta odisseia, quando os pés clamam descanso, a vista se deleita com uma cascata.

12. Pico Ruivo

Com os seus majestosos 1862 metros, eleva-se como o zénite da ilha. Deste píncaro, desvendam-se panoramas do recôndito Curral das Freiras, enlaçado por montanhas, e de lugares como Câmara de Lobos e Santana.

 Ao cair da tarde, ser testemunha do por do sol é gravar um instante inesquecível na alma.

13. PR1.2 Vereda do Pico Ruivo

PR1.2 Vereda do Pico Ruivo

O trajeto tem início na Achada do Teixeira, revelando-se não só seguro, mas também pleno de pitorescos cenários. Estendendo-se por 5,6 km – metade para ir e outra metade para regressar – a caminhada estima-se em cerca de uma hora e meia. Logo nos primeiros passos, a natureza esculpe uma curiosidade: a formação “Homem em pé”.

14. Pico do Arieiro

Miradouro do Pico do Arieiro

Erguendo-se a 1818 metros, o Pico do Arieiro orgulha-se de ser o terceiro vértice mais alto da ilha. Mas, curiosamente, é ele que atrai mais olhares, pois, generosamente, permite que se chegue até ele sobre quatro rodas.

Do seu miradouro desdobram-se visões: ora revelando o recôndito Curral das Freiras, ora a distante Porto Santo ou a aguçada Ponta de São Lourenço. Em dias límpidos, o olhar passeia por ambas as costas da ilha.

O Pico do Arieiro serve de fronteira entre Câmara de Lobos, Santana e Funchal.

15. PR1 Vereda do Arieiro

PR1 Vereda do Arieiro

Pelos antigos caminhos, cruzamos túneis que outrora serviram de abrigo a pastores e seus rebanhos. E em menos de meia hora, o Ninho da Manta ergue-se diante de nós, ofertando panoramas que aceleram o coração.

A montanha desafia, mas a verdadeira prova é a ascensão à Casa de Abrigo do Pico Ruivo. E, no epílogo desta aventura, reencontramos a silhueta imponente do “Homem em pé”, que, como um velho amigo, nos guia na direção à Achada do Teixeira.

16. Kartódromo do Faial

Kartódromo do Faial

Para nordeste, a freguesia do Faial se desenha, abraçada por serranias e banhada pela brisa atlântica. Por uma estrada sinuosa ou por um túnel moderno da via expresso, chegamos rápido do centro de Santana.

E ali, inesperadamente, o Kartódromo do Faial se revela como um coliseu da velocidade. O asfalto delineia um circuito que mais parece uma joia da Fórmula 1 em miniatura.

17. Complexo Balnear da Ribeira do Faial

Complexo Balnear da Ribeira do Faial

Nas margens do Complexo Balnear da Ribeira do Faial, as grandiosas esculturas da natureza se elevam, como sentinelas. O chão arenoso molda campos de jogos e a piscina, alimentada pelo sal do vasto oceano, brilha sob o sol, enquanto risos infantis ecoam.

18. Miradouro do Guindaste

Miradouro do Guindaste

Ao lado do complexo balnear, ergue-se o Miradouro do Guindaste, tão majestoso quanto silencioso. Este balcão contempla desde Faial até ao recanto onde a Ponta de São Lourenço beija o oceano. E quando o céu se despe de suas nuvens, vislumbra-se, no horizonte, a ilha de Porto Santo.

19. Igreja Matriz de São Jorge

Igreja Matriz de São Jorge

Em São Jorge, pertencente à comuna de Santana, esconde-se uma joia de arquitetura sacra. À primeira vista, a sobriedade da fachada do maior templo barroco da Madeira não antecipa nada de especial.

Por trás das paredes modestas, o coração palpitante do barroco se revela. Deslumbra os olhos a sua talha dourada e retábulos laterais.

A mão habilidosa de Diogo Filipe Garcês, mestre de obras reais, traçou o desenho deste templo, mas foi sob a batuta do mestre Pedro Fernandes Pimenta que a obra ganhou vida.

20. Complexo Balnear do Calhau de São Jorge

Complexo Balnear do Calhau de São Jorge

No encontro da ribeira de São Jorge com o vasto Atlântico, esconde-se o Complexo Balnear do Calhau de São Jorge. Ali, três piscinas convidam os viajantes a um mergulho. As facilidades do complexo, com seu bar, restaurante, duches e vestiários, compõem um refúgio perfeito para os dias de sol.

Nas proximidades, ruínas contam histórias silenciosas — são os resquícios de antigos engenhos de cana-de-açúcar, testemunhas dos primeiros tempos da colonização da ilha.

21. Miradouro da Beira da Quinta

Miradouro da Beira da Quinta

Num recanto partilhado pelas irmãs freguesias de São Jorge e Arco de São Jorge, ergue-se um vigia da natureza: o Miradouro da Beira da Quinta.

Dali, os olhos são aprisionados por falésias majestosas que se lançam ao céu. A visão envolve o litoral noroeste, desvendando-se até os recantos distantes de Porto Moniz. E no horizonte, quando o céu se despe de nuvens, surge a silhueta de Porto Santo.

22. Miradouro do Cabo Aéreo

Miradouro do Cabo Aéreo

A partir deste baluarte natural, o olhar liberta-se e corre pelo norte da Madeira. Cabo Aéreo não é apenas um nome; é uma referência a um cabo, já desgastado pelo tempo, mas permanece visível, evocando imagens de produtos agrícolas sendo içados.

Após se perder na vastidão do mar e na riqueza da história, um aroma apetitoso convida os visitantes ao Cabo Aéreo Café. Aqui, a espetada de carne em pau de louro serve de conforto.

O que visitar por perto de Santana

Grutas de São Vicente

Grutas de São Vicente

Estas grutas são como catedrais subterrâneas. O resplendor suave da iluminação revela maravilhas esculpidas ao longo de milénios, acentuando as formas onduladas e as texturas rústicas da rocha. Por entre as abóbadas e corredores, as gotas de água traçam caminhos persistentes pela rocha

Piscinas de Porto Moniz

Piscinas de Porto Moniz

Nas entranhas de Porto Moniz, repousam piscinas que a natureza desenhou em seu mais refinado gesto artístico. Nessas águas de sal e cristal, a vida marinha desvenda-se.

Ponta de São Lourenço

ilhéus da Cevada e do Farol

Na extremidade nordeste da Madeira, onde o Atlântico beija falésias austeras, a Ponta de São Lourenço se desvela.

A vereda culmina na Casa do Sardinha, qual santuário de serenidade, nos acolhe. E para os que ainda carregam o ânimo da descoberta, a Ponta do Furado estende um convite mudo, ofertando, no final, a visão singular dos ilhéus da Cevada e do Farol.

Praia de Machico

Praia de Machico

Colossos pétreos vigiam e acalmam as águas da pequenina Praia de Machico. As amenidades são ótimas: instalações higiénicas impecáveis, chuveiros que devolvem a alma ao corpo e refúgio seguro para os nossos cavalos de aço.

No Funchal:

Teleférico do Funchal

Teleférico do Funchal

Elevando-se no cerne do Funchal, o Teleférico é uma experiência incontornável. Como um pássaro, ele nos eleva até à freguesia do Monte, outrora retiro estival da aristocracia do velho continente. De lá, a vista da cidade estende-se sob nossos pés.

Monte Palace Madeira

Monte Palace Madeira

Ao alcançar o topo de Monte, é imperativa uma visita ao Monte Palace Madeira, jardim de toques orientais. Bordam os caminhos painéis de azulejo, tesouros de séculos idos, testemunhando a rica história lusa. Um lago espelhado brilha, animado pelo balé delicado de cisnes.