Início Madeira

O que visitar no Caniço Madeira

Aninhado a Santa Cruz, Caniço se estende, ao sul, beijando as águas límpidas do Oceano Atlântico, enquanto, ao norte, ostenta seu relevo montanhoso. O Que Visitar Na Madeira apresenta a ilha em detalhes. E para um mergulho em Funchal, não esqueça de O Que Visitar No Funchal.

A origem do seu nome é uma reverência à vegetação nativa – o carriço ou caniço, que um dia emoldurou profusamente a paisagem madeirense.

Visitar Caniço

A oeste, o Garajau surge, com sua geografia caprichosamente esculpida. Neste recanto, a natureza desfila em sua pureza original, convidando à contemplação. Como sentinela, a majestosa estátua do Cristo Rei eleva-se, posicionada no zénite de uma colina que desagua abruptamente em direção ao mar.

E, entre as maravilhas que Caniço guarda, está a herança cultural do brinquinho. Este singular instrumento, coração do folclore local, é a estrela do Bailinho da Madeira, com seus bonecos de madeira meticulosamente trajados com os vestidos tradicionais.

1. Ver Miradouro do Cristo Rei do Garajau

Visitar o M. do Cristo Rei do Garajau

Numa elevação soberba na Ponta do Garajau, o olhar é capturado pela imponente figura do Cristo Rei. Elevando-se a 3 metros, com um pedestal adicional de 5 metros, a estátua de Jesus Cristo destaca-se, abraçando o horizonte com braços abertos.

Ao nos permitirmos ser conduzidos por este miradouro, somos brindados com uma visão panorâmica arrebatadora: desde o Caniço de baixo, passando pelo cintilante Funchal, até o vasto Oceano Atlântico. Em dias límpidos, o olhar se estende até as silhuetas das ilhas Desertas.

O cenário se completa com a descoberta da Praia do Garajau e seu respetivo teleférico que serpenteia até ela.

Este icónico Cristo Rei, erguido em 1927, é um legado do visionário Aires de Ornelas e sua consorte. Aires, multifacetado: soldado, escritor e político.

2. O que fazer? Teleférico do Garajau

T. do Garajau

A inovação se entrelaça com a tradição neste equipamento erguido em 2007. Cada cabine, desenhada para acomodar uma dúzia de almas, transporta os visitantes numa breve, mas deslumbrante, viagem de menos de 5 minutos.

Operando diariamente das 10:00 às 18:00, por 3 €, proporciona uma viagem de ida e volta. Do alto, a vista é uma sinfonia visual: a costa sul madeirense se estende diante dos olhos, culminando na imponente presença do monumento do Cristo Rei do Garajau.

3.Visitar a Praia do Garajau

Ver a Praia do Garajau

Aninhada aos pés da majestosa falésia do Garajau, esta joia da costa leste é mais do que uma mera praia: é um santuário marinho, integrado na Reserva Natural Parcial do Garajau. O azul do oceano aqui tem nuances especiais, iluminando um aquário natural vibrante de cores e vida.

Facilidades como espreguiçadeiras e chapéus de sol estão ao alcance, prometendo o conforto de um dia bem passado. A estrutura da praia complementa-se com casas de banho e duches públicos, tornando o lazer descomplicado e pleno.

 A proximidade de um centro de mergulho aguça a curiosidade, convidando tanto principiantes quanto veteranos a se aventurarem nas profundezas. E se o estômago reclamar, um bar-restaurante nas imediações serve iguarias.

4. Ver a Ponta da Oliveira

Visitar a Ponta da Oliveira

Esta ponta, a escassos passos de Caniço de Baixo e Reis Magos, é uma porta para o tempo e a natureza. À medida que avançamos por um trajeto despido de comércio, a paisagem imponente e a rica tapeçaria histórica da região nos envolvem.

Testemunha silenciosa dos tempos antigos, o pequeno cais, batizado de Cais das Cebolas, rememora um passado onde a exportação de cebolas era a alma do comércio.

A contemporaneidade é representada pelos elegantes hotéis que delineiam o horizonte. Virando o olhar para oeste, somos saudados pela robustez da praia rochosa e a serenidade da piscina do Lido Galomar.

Os primeiros passos dos portugueses na ilha da Madeira foram dados sob o comando de dois jovens: João Gonçalves Zarco e Tristão Vaz Teixeira.

Quando chegou o momento de delinear as fronteiras de suas capitanias, delinearam uma linha imaginária, estendendo-se da Ponta da Oliveira à Ponta do Tristão.

Nesta ponta fincaram uma estaca de oliveira, presente simbólico do próprio Infante Dom Henrique.

5.O que fazer? Lido Galomar

L. Galomar

Nesta ponta, o Complexo Balnear Lido Galomar surge como o cenário perfeito para momentos relaxantes e de alegria familiar.

Embora suas portas estejam abertas o ano inteiro, é entre junho e setembro que este recanto brilha mais. A entrada tem o valor de 7 euros.

A água da piscina é renovada diariamente com o abraço do Atlântico. O solário aguarda por nós com as suas espreguiçadeiras sob o manto quente do sol.

E o elevador panorâmico, com sua visão cristalina, guia os olhos e o espírito numa descida vertiginosa. Ao final, a praia do Galo ornada com calhaus.

6. Onde Comer? Restaurante Atlantis

R. Atlantis
R. Atlantis

Aninhado no zénite do complexo balnear, o Restaurante Atlantis é uma verdadeira preciosidade. O seu terraço, debruçado sobre o Atlântico, oferece.

A tradicional cozinha madeirense é reinventada aqui, ganhando contornos de arte em cada prato servido. Cada garfada é um convite ao esquecimento das dietas.

Morada: Rua Baden Powell, 9125-031 Caniço de Baixo

Telefone: 291930933

6. Ver a Praia dos Reis Magos

Visitar a Praia dos Reis Magos

A Praia dos Reis Magos desvela-se como um refúgio que abraça visitantes o ano todo, com especial encanto entre junho e setembro.

Durante este período estival, o Atlântico veste-se de calor, alcançando temperaturas próximas dos  21°C.

Conveniências como chuveiros, instalações sanitárias e vigilância estão à disposição, garantindo dias de sol e mar sem preocupações. E para os momentos inesperados, um posto médico aguarda no recanto.

 O bar local serve refrescos e deliciosos gelados. Mas o que verdadeiramente encanta é a sua promenade, ao lado da praia, conduzindo-nos ao ritmo das ondas.

7. Ver a Igreja Matriz do Caniço

I. Matriz do Caniço

Erguida sobre a vontade e visão do Padre José Lomelino Barreto em 1783. As suas raízes estendem-se mais fundo do que a terra que ocupa: substituiu as outrora decrépitas capelas do Espírito Santo e Santo Antão.

A sua arquitetura é um hino à elegância, dançando entre o barroco e o rococó, delineada com uma planta longitudinal e uma nave majestosa.

Uma singularidade que a destaca é a veneração a dois padroeiros, Espírito Santo e Santo Antão, raramente observado nas igrejas madeirenses.

No seu interior, a devoção e a arte convergem: altares banhados a ouro e imagens sacras contam histórias de fé.

8. Onde Ficar?  Quinta Splendida Wellness & Botanical Garden

Quarto do Hotel

Emoldurada pela cor da esperança e pelos aromas de uma natureza abundante, a Quinta Esplêndida é mais do que um lugar para pernoitar; é uma experiência sensorial.

Os caminhos pelo jardim conduzem-nos por um labirinto de flores e plantas, algumas raras, outras exóticas, acompanhadas de esculturas e fontes.

 O interior da Quinta não dececiona: os quartos, refúgios de conforto, brindam-nos com panoramas através das suas amplas janelas. E, no epicentro deste paraíso, uma piscina, enclausurada pela vegetação luxuriante.

O que visitar por perto de Caniço de Baixo:

Visitar a Camacha

Camacha

Ancorada no interior da ilha, apenas a uma breve viagem de 15 minutos de Caniço, a Camacha emerge como um bastião da tradição madeirense.

Desde o século XIX, este lugar consolidou-se como o epicentro da indústria do vime da Madeira. O café Relógio, situado no largo, é mais do que um simples café: é um museu vivo desta tradição.

As mãos habilidosas dos artesãos da região dão vida a cestos, malas, cadeiras e uma miríade de outras peças. Mas o som deste tear tradicional ameaça extinguir-se.

E, como se a tradição não fosse suficiente, uma placa no Largo da Achada serve de testemunho histórico: “Aqui se jogou Futebol pela primeira vez em Portugal 1875”. Foi o industrial Harry Hinton que, vindo de Inglaterra, introduziu o desporto rei.

Ver a Igreja de São Salvador (Santa Cruz)

Visitar a I. de São Salvador

No coração pulsante de Santa Cruz, a Igreja de São Salvador ergue-se com a dignidade e o peso dos séculos.

Embora date do século XV, a sua estrutura apresenta traços do estilo Manuelino (século XVI). Sua torre sineira, é coroada com a eterna cruz de Cristo.

O seu interior revela um esplendor subtil: teto de madeira meticulosamente pintado, no qual padrões geométricos e florais dançam. E, no centro de tudo, a figura de Cristo.

Visitar a Praia das Palmeiras

Ver a P.das Palmeiras

As palmeiras, como sentinelas altivas, emprestam um charme tropical ao cenário, enquanto, no horizonte, o ballet dos aviões desenhando subidas e descidas destaca a proximidade do aeroporto.

Visitar entre maio e outubro promete um sol radiante que beija a pele. Comodidades como vigilância, primeiros socorros, balneários e duches elevam a experiência.

O que fazer? Aquaparque de Santa Cruz

A. de Santa Cruz

Adrenalina e risadas preenchem os ares no Aquaparque de Santa Cruz. Os corações jovens testam seus limites nos escorregas Water Slides, enquanto os que buscam serenidade deixam-se levar pela corrente do Rio Lento.

O espetáculo das aves conquista o coração dos pequenos. Da esplanada, o horizonte marítimo desdobra-se.

Visitar a Praia de Machico

P. de Machico

Machico, berço das descobertas portuguesas na Madeira, protege a sua baía com a dignidade de quem guarda história.

A sua pequena praia, adornada com areia dourada e importada, é um refúgio protegido por rochas sentinelas. Nos meses de verão, revela-se em toda a sua magnificência.

Em Funchal:

O que fazer? Teleférico do Funchal

Teleférico do Funchal

No coração vibrante do Funchal, uma aventura aguarda: o teleférico. O início suave dá lugar a uma ascensão que desvenda a majestade da baía, com as casas a encolher e o horizonte a expandir-se. Quando o bulício da cidade se torna um murmúrio distante, sabemos que chegámos ao Monte, um santuário de serenidade.

Visitar o Monte Palace Madeira

Ver o Monte Palace Madeira

O Monte, já de si um local de beleza, é enriquecido pela presença do Monte Palace. Esta quinta do século XVIII, é um jardim de contos de fadas sob a proteção da Fundação Berardo.

Em seus vastos 70.000 metros quadrados, flora de todos os cantos do mundo tece uma tapeçaria verdejante. A cada passo, entre lagos e cascatas, plantas exóticas e esculturas que abraça continentes e épocas.