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O que fazer em Peniche? Roteiro do que visitar e ver

Venha visitar Peniche! A constância do vento modela ondas, entre elas, as Supertubos, entre as melhores da Europa.

Os templos ainda testemunham a fé dos homens do mar e os por barcos que vão e voltam.

A leste, a comuna de Óbidos (leia o que visitar em Óbidos e arredores) se revela, com suas muralhas e história. A sul, Lourinhã.

Conteúdo

Roteiro do que ver e fazer em Peniche e arredores

1. Ver a Fortaleza de Peniche | Museu Municipal de Peniche

Dom Afonso Henriques, primeiro rei de Portugal, nunca conquistou Peniche, porque no seu tempo era uma ilha.

Com o tempo, juntou-se à costa, tornado-se na península de Peniche. Piratas muçulmanos começaram atacar a população que aqui se ajuntava.

E assim, no século XVI, ergueu-se a Fortaleza de Peniche.

E quanto Portugal perdeu a sua independência, a praça-forte de Peniche viu, pela mão do mar, a chegada dos soldados ingleses da Isabel I de Inglaterra.

Ali, sob o olhar autoritário de Dom António Prior do Crato, do forte de Peniche marcharam em direção a Lisboa, com o objetivo nobre, mas sem frutos, de devolver a independência. Um Portugal livre teria de esperar…

Mais tarde, nos dias sombrios de 1930 a 1974, sob o peso do Estado Novo português, a fortaleza transformou-se em prisão política de segurança máxima.

prisão política de segurança máxima no tempo de saçazar

Lá dentro o museu Nacional Resistência e Liberdade conta a história da repressão fascista da Ditadura Militar e Estado Novo, e ilumina os acontecimentos do 25 de Abril de 1974.

2. Visitar o Miradouro ao pé da Fortaleza

Três centenas de passos, mais ou menos, para onde o sol se esconde, um estreito e sinalizado passadiço leva para a beira do precipício que desemboca num miradouro.

Sente-se a brisa que vem do mar e com ela traz os cheiros de sal. O local, sereno, perfeito para a contemplação da costa rochosa.

3. Cais de Embarque para Berlengas

Perto da Fortaleza de Peniche, está a porta de partida para quem fazer uma viagem às Berlengas da península de Peniche através dos barcos das empresas de turismo.

Se a ilha da Berlenga Grande não é o seu destino, continua a ser um bom lugar para uma caminhada, um passeio, uma pausa.

O molhe é grande, estende-se como um dedo. Tem por perto, casas de banho, restaurantes, ao alcance da mão.

4. Visitar a Ilha das Berlengas

Nas Berlengas ecoam ecos de tempos antigos. Já no ano mil antes de Cristo, era habitado por homens.

Civilizações tão distantes como as fenícias e as romanas sulcaram estas águas, e mais tarde, os navegadores portugueses.

A escarpada Ilha do Arquipélago das Berlengas (Berlenga Grande) encontra-se a 10 km ao largo de Peniche – na maioria das vezes é visível a partir do Cabo Carvoeiro.

Com apenas 2 quilómetros e meio quadrados, encontra-se quase desabitada, mas lar de milhares de aves marinhas. Berlengas é Reserva Mundial da Biosfera.

Ao pé do cais de desembarque das Berlengas, descobre uma pequena praia de areia, ridiculamente lotada no verão – a água é fantástica para snorkeling.

Os únicos edifícios na ilha são casinhas acima do porto, o Farol Duque de Bragança e o Forte de São João Baptista do século XVII. Explorar toda a ilha parece ser uma fantástica ideia, mas há pouca sombra, com constantes guinchos de pássaros.

A balsa de Peniche é operada pela Viamar (http://www.viamar-berlenga.com/) e leva cerca de 30 minutos – um pouco mais se o mar estiver agitado. Partem do porto de Peniche de maio até meados de setembro.

Há parque de campismo, pequeno hotel (reservas antecipada é essencial). Há também restaurante. A área de campismo não é exatamente um lugar de luxo, mas com uma localização fantástica.

Outra opção de alojamento, espartano, na ilha é o Forte de São João Baptista: Refúgio rudimentar no forte com quartos para 1 ou 2 pessoas e dormitórios (até seis pessoas).

5. Ver a Igreja de São Pedro – Visitar em Peniche

No coração da parte velha de Peniche, eleva-se, com solidez, o maior templo de Peniche do século XVI, enriquecido com motivos barrocos.

Na nave central do templo, a capela-mor, que venera São Pedro, ostenta um retábulo irradia luz. Outra preciosidade é o órgão, fruto do trabalho do italiano Pietro Antonio Boni, do século XVIII.

6. Visitar o Museu das Rendas de Bilros de Peniche

Junto à igreja, visite o Museu das Rendas de Bilros de Peniche, onde se exibem, em toda a sua grandiosidade, peças que dificilmente acreditamos serem criadas por mãos humanas. As técnicas remontam ao século XVII.

Nos tempos de antanho, quando os homens lançavam redes e sulcavam os campos, as mulheres, com os seus dedos ágeis, não apenas auxiliavam nesses afazeres.

Com uma habilidade maravilhosa, rendilhavam peças delicadas que traziam alento ao rendimento da família. É uma arte que nos deixa sem palavras. E para tudo isto, a entrada é gratuita.

7. Ver a Igreja da Misericórdia

No alvorecer do século XVII, nasce a Igreja da Misericórdia, sob a alçada da Santa Casa da Misericórdia de Peniche. Anexada a ela, repousa o antigo hospital da instituição. No interior, desvela-se uma beleza decorativa de rara magnificência.

Os painéis azulejares que adornam as paredes, datados do século XVII, contam histórias silenciosas. E o teto, ornado com caixotões, ilustra cenas da Vida e Paixão de Cristo.

8. Java House Pastelaria

Próximo, na Praça Jacob Rodrigues Pereira, a Java House Pastelaria convida-nos a um breve repouso. Bolos atraem o olhar, inovadores, como se de uma vitrine de joias se tratasse.

É um exercício de extrema resistência e a variedade desafia: bolos, batidos, tostas, crepes, waffles, enfim, muitas delícias. É o lugar certo para partilhar um café e um doce.

Morada: Praça Jacob Rodrigues Pereira 18, 2520-294 Peniche

Telefone. 916 950 480

9. Visitar o Monumento à Rendilheira

A um passo de distância, Peniche prestou a devida homenagem às suas rendilheiras numa escultura de mármore exibindo a figura duma mulher em tamanho real, em pleno labor.

As mulheres do campo ainda partilham a arte, embora caminhe lentamente para o olvido.

10. Ver o Mercado Municipal de Peniche

Num mercado que, aos sábados, revela-se em sua plenitude, encontramos e frutas, legumes, carne, queijos e peixe fresco, expostos em bancas e cestos, sob a égide de vendedores de voz forte.

O edifício, em estado que deixa a desejar, afasta os mais jovens. No entanto, resiste como lugar de paragem obrigatória para quem não se deixa desencorajar pelo seu semblante envelhecido.

11. O que Fazer? Praia da Gâmboa – Costa de Peniche

A uma escassa distância, a Praia da Gambôa estende-se abrigada por um pontão e pela imponente muralha da Fortaleza de Peniche. Não é muito longa, porém acolhedora.

Ali, bares e restaurantes reclamam por atenção, enquanto a escola de surf desafia-nos a domar as ondas. Se o seu propósito não é dançar sobre as ondas, o vento talvez seja um incómodo.

12. Praia de Peniche de Cima – Praias de Peniche

Sucedendo à Praia da Gambôa, revela-se aos olhos um areal extenso. Aqui, as ondas, mais dóceis, espreguiçam-se na areia fina. A leste, as dunas são acarinhadas por vedações de madeira.

13. Praia da Cova da Alfarroba

Um estacionamento se oferece e, através do passadiço de madeira, chegamos à Praia da Cova da Alfarroba. Há um chuveiro, onde se pode lavar a pele do sal que o mar impõe.

Nas suas margens, pescadores lançam o seu anzol, enquanto os devotos dos desportos náuticos se entregam às ondas. Junto às escadas, um restaurante convida à pausa.

14. Visitar a Península da Papôa

Outrora ilhéu, é uma pequena península formada por calcário e brechas vulcânicas, conhecida como Papôa. Aqui começa o itinerário da GR11 Caminho do Atlântico, percurso circular de uns três quilómetros, que nos convida a um passeio pela península.

À medida que o sol se despede, seu reflexo incendeia o mar, mas o vento persistente faz-nos ansiar por um casaco.E quando vento sopra de oeste, este recanto torna-se num excelente observatório de aves marinhas.  

15. Praia do Portinho da Areia do Norte

Junto ao ilhéu da Papôa, encontramos a Portinho da Areia do Norte. Calma, de algas dispersas, pouco assolada por turistas. Pode levar o seu amigo de quatro patas a esta estreita faixa de areia.

Neste lugar, foram sepultadas as vítimas do naufrágio da nau San Pedro de Alcântara, pertencente ao Reino de Espanha, no século XVIII. Esta nau de guerra embateu na Papôa.

Na sequência deste triste naufrágio, na Igreja de São Pedro foi erguido um altar em honra de Nossa Senhora das Dores.

16. Visitar o Miradouro do Revelim dos Remédios

Ao longo da costa de Peniche, vislumbramos a beleza selvagem do Atlântico, e a estrada costeira proporciona vistas que tocam o coração. São dois quilómetros até surgir o Miradouro do Revelim dos Remédios.

Ali estão rochas esculpidas pelo vento e pelo mar. As máquinas fotográficas captam imagens, mas não conseguem captar a alma do espaço.

17. Ver o Miradouro da Cruz dos Remédios

Avançamos pouco, e de súbito, surge o Miradouro da Cruz dos Remédios, já tão perto do Cabo Carvoeiro. De frente para o santuário que partilha o nome, a vista estende-se.

Não se trata duma mera costa rochosa. A terra, fragmentada e esculpida pelo vento e pelo mar, apresenta formas fantásticas.  O vento, por vezes forte, não nos consegue afastar deste cenário.

18. Ver o Farol do Cabo do Carvoeiro

O Farol do Cabo Carvoeiro se eleva no cabo que lhe dá nome, numa altitude de cinquenta e sete metros acima do nível do mar, erguendo-se vinte e sete metros para o céu.

Desde 1790, a sua luz rasga a escuridão, alcançando as quinze milhas náuticas. A vista alcança as ilhas Berlengas, fragmentos de terra e de histórias já esquecidas.

O motivo que levou à sua edificação foi o naufrágio do San Pedro de Alcantara em Papôa.

19. O que fazer – Gruta da Furninha

Num bordo de falésias, a Gruta da Furninha se inclina sobre o mar, sendo a mais ocidental testemunha da presença do Homem de Neandertal, que há cerca de 40.000 anos extinguiu-se. Um local intrigante, sem qualquer controlo na entrada.

Representação do Homem Neandertal
Representação do Homem Neandertal

Esta gruta foi explorada no final do século XIX pelo general Nery Delgado, um dos pioneiros da geologia em Portugal.

20. Praia do Portinho da Areia Sul

A meio quilómetro escasso da Fortaleza de Peniche, revela-se a do Portinho da Areia Sul, recanto de areia e mar, onde a dimensão do estacionamento, tal como a própria praia, é modesto.

Neste reduto, a melhor parte para refrescar-se nas águas é a área oeste, livre das rochas que dominam o lado oposto.

Nesta praia, que nos agrada sobremaneira, encontramos abrigo contra os ventos que sopram, e águas limpas, frequentemente, tranquilas, graças à proteção oferecida pelo paredão.

Não há, porém, casas de banho nem chuveiros acessíveis.

21. Onde comer em Peniche? Tasca do Joel

Quando visitar Peniche, tem de Tasca do Joel. Tanto a carne como o peixe são tratados com esmero e frescura. O espaço, convidativo e acolhedor, encontra-se cuidadosamente decorado, limpo, proporcionando um ambiente agradável aos comensais.

Nas ementas desta casa, o Bacalhau ocupa um lugar de destaque, com pratos como a Feijoada, o Arroz de Marisco, a Caldeirada de Peniche. E para acompanhar, a carta de vinhos oferece uma apreciável seleção de vinhos portugueses. Como é natural, o preço reflete a qualidade.

A história do restaurante tem as suas raízes em 1982, quando era uma humilde casa, servindo como ponto de encontro para os pescadores que regressavam das suas fainas.

Morada: Rua do Lapadusso 73, 2520-370 Peniche

Telefone: 262 782 945

O que fazer a norte de Peniche

22. Praia Baleal Sul

Encostada à península do Baleal, onde a presença de alguns bares nos convida a momentos de convívio. O espaço, mantido na sua pureza, acolhe os passos dos banhistas.

O mar acaricia-a com calma, beneficiando do abraço protetor da península.

23. Onde Ficar – RIDE Surf Resort & Spa

A escassos 550 metros da praia do baleal sul, ergue-se o RIDE Surf Resort & Spa. Aí, uma piscina exterior aquecida convida ao mergulho.

Os quartos, espaços generosos, são pincelados com a cor e a vivacidade da decoração pop art. Cada um destes refúgios dispõe duma área de estar.

O pequeno-almoço, banquete que vale a pena, dispõe de uma seleção rica e variada, até para os que preferem uma dieta sem carne.

24. Onde Comer? Danau Baleal Bar

Uma construção de madeira à beira-mar com vistas deslumbrantes. É local de peregrinação de surfistas que, como aves marinhas, buscam nas suas ondas o sustento do espírito.

Durante o dia, o Danau Baleal Bar transforma-se num Bistro. Entre as ondas e a brisa, servem refeições ligeiras, tostas, gelados e bolos. À noite, a animação invade o espaço.

Morada: Avenida da Praia 18, 2520-619 Ferrel

Telefone: 926 787 923

25. Visitar Baleal (lha de Fora e Baía do Baleal)

Baleal é pequena península que em tempos se assumia como ilha. Estende-se a norte de Peniche, a escassos sete quilómetros do centro da cidade. Na continuidade da península, descobre-se, a sul, o ilhéu de Terra, e a norte, os ilhéus de Fora e das Pombas, como sentinelas.

O continente e a península são separados por um tômbolo, onde se estende a praia de areia branca e fina. A geografia singular das penínsulas do Baleal e de Peniche, recortadas como um bordado, oferece ondas de qualidade ao longo de todo o ano.

Na crista da península, uma capela se aninha na pedra – a Ermida de Santo Estevão. Esta Esculpida na rocha, acolhe a veneração tanto a Santo Estevão como a Nossa Senhora das Mercês.

Mas não é só a fé antiga que aqui mora. As Festas de Santo Estêvão ecoam uma cerimónia singular: a Bênção dos Surfistas.

O registo da presença dos primeiros surfistas nesta costa data de 1965, quando um grupo de surfistas ingleses se lançou às ondas.

Nos tempos medievais, foi palco da árdua e melancólica tarefa de corte e talhe de baleias.

26. Onde comer? Taberna do Ganhão

Na Taberna do Ganhão, um espaço de dimensões contidas, descobrimos decoração singela e cozinha de excelência.

As entradas, interessantes e variadas, preparam o paladar para os pratos principais. O polvo e o bife de atum braseado, imperdíveis, fazem-se notar no menu. O atendimento, atento e afável, faz-se presente marcantemente.

Morada: Largo dos Amigos do Baleal 1, 2520-001 Peniche

27. Praia Baleal Norte

Na Praia do Baleal do Norte, ao contrário da sua irmã a sul, o mar encontra-se em constante tumulto, atraindo surfistas que buscam nas suas ondas a adrenalina.

A praia é deixada à mercê dos ventos que sopram com intensidade. É popular, com parque de estacionamento que rapidamente se encontra repleto de veículos. A praia é vigiada e de acesso fácil.

28. Praia do Pico da Antena – O que visitar em Óbidos e arredores

A 12 km a norte do Baleal, sem nos apercebermos, cruzamos o limiar de Óbidos e encontramo-nos na Praia do Pico da Antena. Estende-se a perder de vista, e o nome que a praia ostenta deve-se à antena que se ergue no topo da arriba.

O acesso à praia é facilitado por escadas de madeira. No topo da falésia, o Praia D’el Rey Golf & Beach Resort, como que a vigiar este refúgio.

29. Praia D’El Rey Marriott Golf & Beach

Ao lado do campo de golfe profissional com dezoito buracos, o Praia D’El Rey Marriott Golf & Beach Resort surge como um santuário de luxo e conforto.

As vistas, que se estendem até o horizonte, são belas e convidam à contemplação. Nos quartos, as camas proporcionam um conforto que embala o sono.

O pequeno-almoço é delicioso, uma festa que prepara para o dia. As piscinas, quer no interior, quer no exterior, são um convite ao mergulho e à descontração. A medieval Óbidos, com a sua história e encanto, encontra-se a apenas 20 minutos de carro.

30. Praia do Rei do Cortiço

A uma breve viagem de quinze minutos da Praia do Pico da Antena, desdobra-se a Praia do Rei Cortiço. Um lugar onde se pode sentir o poder e a imensidão da natureza.

Situa-se na margem esquerda da Lagoa de Óbidos, contudo, voltada para o mar, abraçada por falésias que se elevam em alturas consideráveis.

31. Praia do Bom Sucesso

A escassos quilómetros a norte, eis que surge a Praia do Bom Sucesso, um enclave encantado entre o mar e a Lagoa de Óbidos. De manhã, a neblina envolve a praia num manto etéreo, mas à tarde, o sol irrompe com força.

A praia convida a passeios à beira-mar, a banhos de sol e a mergulhos refrescantes. As águas no interior da lagoa são calmas e acolhedoras, tornando-se um refúgio perfeito para famílias com crianças pequenas.

No entanto, convém ter cautela junto à barra durante a maré alta, pois aí podem formar-se correntes fortes.

32. Óbidos

A vinte e cinco minutos da Praia do Bom Sucesso, desponta a vila medieval de Óbidos, cujas raízes entrelaçam-se com a história da Península Ibérica, muito antes da chegada dos romanos.

A vila floresce quando o rei Dom Dinis a presenteou à sua esposa, Dona Isabel, no século XIII. Ao longo de gerações, as rainhas da casa real portuguesa a enriqueceram. O labirinto de ruas estreitas e casas brancas, enredado em histórias e tradições, encanta e seduz quem por ali se aventura.

O que fazer e ver para sul de Peniche

33. Praia do Molhe Leste

A cinco minutos a sudeste do porto de pesca e da marina de peniche, descortina-se uma a que ostenta o nome que lhe foi atribuído pela geografia: delimitada a norte por um molhe de mais de setecentos metros, que se estende até à barra da Marina da Ribeira.

É como se a praia, encaixada entre a terra e o mar, recebesse de braços abertos os barcos que, vindos de alto mar, entram e saem de Peniche, desfilando diante dos olhos dos banhistas.

As ondas, desenhadas com mestria pela natureza, oferecem-se aos praticantes de surf. E, para saciar a fome que o mar desperta, há um restaurante com esplanada. Com bons acessos e parque de estacionamento em terra batida.

34. O que fazer? Sportágua

Quando visitar Peniche, não pode perder este refúgio de diversão e alegria, onde as crianças são reis. Nas proximidades da Praia do Molhe Leste, ergue-se o Sportágua.

O parque, não tendo dimensões colossais, dispõe de espaço suficiente para acomodar a alegria dos mais novos, que se lançam pelos seis escorregas, cada um pensado para diferentes idades. A piscina, enorme, acolhe adultos e crianças.

Para quem deseja um pouco mais de conforto, o parque oferece o aluguer de espreguiçadeiras e chapéu de sol. E, para saciar a fome, há um restaurante.

35. Onde Dormir – Mh Peniche

Logo ali, ao lado do vibrante parque aquático Sportágua, ergue-se o Mh Peniche, que se destaca na paisagem com os seus traços contemporâneos e linhas limpas.

Dispõe duma generosa piscina ao ar livre. Há também uma piscina coberta. Os quartos, amplos e inundados de luz natural, revelam-se um refúgio de conforto, com varandas que se abrem para a paisagem.

36. Praia dos Supertubos

Ergue-se a emblemática Praia dos Supertubos, palco obrigatório para os aficionados das ondas. Abençoada pelo Atlântico, é famosa pelos seus tubos de ondas perfeitos, que proporcionam aos surfistas a sensação de deslizar num túnel líquido.

É considerada a melhor onda de Portugal e o fenómeno que a tornou conhecida além-fronteiras.

Tal é a notoriedade deste spot, que Supertubos foi escolhida para acolher uma etapa do prestigiado Campeonato do Mundo de Surf.

E, para quem procura um momento de descanso após a adrenalina do surf, a praia oferece um bar de apoio, bem como casas de banho.

37.Onde dormir em Peniche? Mh Atlântico

Se deseja prolongar a sua estadia nestas paragens e desfrutar ao máximo das ondas, a sua melhor opção é, sem dúvida, o Mh Atlântico, um hotel de quatro estrelas que se ergue a escassos quinhentos metros do forte da Praia da Consolação.

Oferece quartos amplos e limpos, com vista para o mar, bem como ar-condicionado para garantir o seu conforto. A sua decoração é contemporânea, mas acolhedora.

Tem ainda ao seu dispor uma piscina interior, piscina exterior, sala de jogos e um parque infantil. O buffet do restaurante surpreende pela sua qualidade e variedade.

38. Praia da Consolação

A Praia da Consolação é dividida por um forte que a separa em duas áreas distintas, cada uma com as suas peculiaridades.

A norte do forte, o espaço estende-se com surfistas e praticantes de windsurf, graças ao seu vento constante e às ondas que se formam. Os dois restaurantes nas proximidades oferecem refrescos.

A sul do forte, a praia adquire um caráter mais rochoso, e é aqui que se revela uma das suas maiores riquezas: elevada concentração de iodo na formação rochosa. Muitas pessoas com doenças ósseas visitam esta praia em busca do alívio que as suas águas iodadas proporcionam.

39. Praia de São Benardino

A sul, dez quilómetros distantes, repousa a Praia de São Bernardino. De dimensões modestas, mas de encantos inegáveis. A vigilância dum nadador-salvador paira sobre as águas tranquilas. Um café, ali presente, sacia a sede.

O seu charme repousa nos recortes das falésias e na vista do mar. Cavalos metálicos encontram repouso no amplo estacionamento.

40. Praia da Areia Branca (Visitar Lourinhã)

Quando visitar Peniche, há que aproveitar os encantos à sua volta. E, a partir do centro de Peniche, a estrada nacional 247 nos guia, em vinte minutos, à conhecida Praia da Areia Branca.

Este extenso areal é um convite às caminhadas em boa companhia, onde as risadas ecoam. Mas a verdadeira estrela é o surf.

É uma praia de juventude e vida, onde os jovens encontram abrigo e a noite se faz de festa e convívio no bares e restaurantes que se estendem pelo passeio marítimo.

41. Dino Parque Lourinhã

A cinco quilómetros da Praia Nova, em direção ao interior da Lourinhã, desponta no horizonte o Dino Parque Lourinhã.

Envolto num pinhal acolhedor, o parque oferece caminhos bem demarcados e sinalizados, múltiplas áreas apropriadas para piqueniques. À entrada, os visitantes são recebidos por um espaço museológico que aguça a curiosidade.

É o maior museu ao ar livre de Portugal, donde repousam 200 modelos de dinossauros e outras criaturas ancestrais, reproduzidos meticulosamente em escala real.

Captura o coração daqueles que nutrem uma paixão por estas magníficas criaturas. Aqui, a alegria das crianças ecoa por entre as árvores. E os animais de estimação são bem-vindos.

Quando Visitar Peniche?

Entre maio e setembro, os dias estendem-se em horas de sol, o céu veste-se de azul e as temperaturas flutuam entre o ameno e o calor suave. Julho e agosto, com seu calor mais intenso, chamam a si os turistas. Mas se busca menos agitação e preços mais acessíveis, junho e setembro são seus aliados.

Aqui, na zona centro de Portugal, a cidade desafia as temperaturas invernais do continente europeu e ostenta noites brandas, como se o frio temesse tocar esta terra banhada pelo Atlântico. Com invernos chuvosos e verões frescos e secos.

Como Chegar a Peniche?

Situada a apenas cem quilómetros de Lisboa (1 hora e 10 minutos de carro), Peniche, essa língua de terra que parece querer mergulhar no oceano, espera por si. Chegar de carro é a opção mais acertada.

Para quem não tem essa possibilidade, os autocarros são uma alternativa, partindo diariamente das principais cidades portuguesas.

Os horários e os preços podem ser consultados na Rede Expressos para chegar a esta terra que, por antigo capricho estatal, não tem ligação direta de comboio.

Cidades perto de Peniche e no Centro de Portugal:

Para sul, encontra Lourinhã (25 minutos pela N247), Torres Vedras (50 minutos pela A8) e Ericeira (1 hora pela A8). Para este descobre Óbidos (meia hora pela IP6) e Caldas da Rainha (30 minutos). Lisboa dista 1 hora e 10 minutos pela A8.

Visitar Peniche - Mapa

Para norte tem São Martinho do Porto (40 minutos pela A8), Nazaré (45 minutos), Batalha (1 hora), Porto de Mós (1 hora) e Fátima (1 hora e dez minutos).