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PR1.2 – Vereda do Pico Ruivo

A Vereda do Pico Ruivo estende-se por 2,8 km, adicionando mais 2,8 km para o retorno. O Que Visitar Na Madeira é onde encontrara informações sobre a ilha, e O Que Visitar No Funchal é o lugar certo para um guia sobre Funchal.

O ponto de partida é uma pequena clareira, onde é possível admirar a formação rochosa conhecida como Homem em Pé, e a caminhada nos leva ao pico mais elevado da Madeira: Pico Ruivo (1861 metros).

 

Onde começa?

A caminhada começa na Achada do Teixeira.

Quando visitar a Vereda?

A vegetação floresce exuberantemente da primavera ao outono, tornando esta época ideal para a visita.

Como chegar a partir do Funchal?

Do Funchal, é uma viagem de 50 km (60 minutos) para o norte da ilha.

Atravessando o emaranhado urbano de maneira decidida, corremos para nordeste pela ER101. O mar e as montanhas escarpadas despontam no horizonte.

Aproximadamente meia hora depois chegamos a Santana que se aninha entre os penhascos, com as suas casas triangulares pintadas de cores vibrantes.

Agora a viagem torna-se mais íntima, a estrada estreita-se dançando para noroeste.

Enfim, chegamos ao nosso destino, a Achada do Teixeira. Abandonamos o veículo, permitindo que o som do motor morra lentamente, desaparecendo na vastidão da natureza.

Quanto tempo leva?

A Vereda se estende por 5,6 km (2,8 km para ir + 2,8 km para voltar) e é previsto que a caminhada dure cerca de uma hora e meia.

Nível de dificuldade:

 Dificuldade média.

Experiência

Assim que começamos, deparámo-nos com “Homem em pé“, uma imponente formação rochosa basáltica que se descortina descendo a encosta, logo após ultrapassarmos a casa de abrigo da Achada do Teixeira.

Próximo à casa de Abrigo do Pico Ruivo, temos também o acesso à PR 1 – Vereda do Pico do Areeiro, que conduz ao Pico do Arieiro (o segundo pico mais elevado da ilha, com 1816 m de altura).

A trilha ascende, oferecendo à esquerda deslumbrantes paisagens do vale do Ribeiro Seca, encimado pelo Pico das Torres, com o Pico do Arieiro ao fundo.



À direita, avistamos a Serra de Santana, onde ao longe, o Parque Florestal das Queimadas e a Achada do Marques, um pequeno aglomerado populacional caracterizado por seus palheiros e campos agrícolas, se tornam visíveis.

Em dias de boa visibilidade, pode-se ver a formação rochosa da Penha d’Aguia e a Serra das Funduras para leste.

Durante o percurso, encontrará diversos abrigos, úteis devido à súbita mudança climática, com a área frequentemente imersa num mar de nuvens.

A vegetação, predominantemente herbácea e arbustiva, é dominada por urzes, adaptadas às grandes variações de temperatura e às intensas chuvas e ventos.

Ao atingir o Pico Ruivo, somos maravilhados pela paisagem magnífica que nos envolve: a majestade dos picos, o mar e as nuvens.

 

Algumas Dicas – Levadas Madeira

Calce sapatos adequados, preferencialmente ténis que combinem conforto e resistência, aptos a enfrentar a irregularidade do terreno da levada, com suas superfícies escorregadias e irregulares.

A dinâmica meteorológica, incerta e imprevisível, impõe a necessidade de levar um agasalho para lidar com as intempéries da montanha.

Esta caminhada demanda de seus viajantes uma preparação física adequada e resistência.

No entanto, qualquer esforço é recompensado pelas vistas de tirar o fôlego.

 

O que visitar por perto:

A Levada do Caldeirão Verde é um trilho feito por humanos no coração de uma paisagem que parece desenhada pela mão de Deus. A montanha, o vale, a floresta de louros, tudo se une numa dança harmónica ao longo deste percurso.

Tocando as bordas orientais da Madeira, a Ponta de São Lourenço, como um atleta resistente, desafia os ventos do norte. Aqui, a vegetação, embora escassa, abriga espécies que insistem em dançar com o vento, uma coreografia de resistência e adaptação.

Do Miradouro da Beira da Quinta, a paisagem da Madeira se estende num panorama deslumbrante. A vista do Calhau de São Jorge é como uma pintura viva, e as ruínas dos antigos engenhos de cana-de-açúcar são testemunhas silenciosas da história da ilha.

Nas Grutas de São Vicente, a história da Madeira revela-se nas texturas e formas de antigos fluxos de lava. Explorar estes túneis é como caminhar no interior de um vulcão adormecido, uma aventura que permite vislumbrar o poder e a beleza da natureza.

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