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Ribeira Brava o que visitar

Dos murmúrios da ribeira, que lhe deu nome, ergue-se a Ribeira Brava, concelho ainda jovem, o mais novo da Madeira.Explore a ilha através Locais A Visitar Na Madeira. Para visitar Funchal, siga O Que Fazer No Funchal.

A norte, o abraço de São Vicente, a leste o olhar de Câmara de Lobos, e a oeste, a suave carícia da Ponta do Sol, enquanto o vasto Atlântico nos acena.

Ribeira Brava

Seus solos, generosos e acarinhados pelo clia, dão frutos de batata-doce e vida à cana sacarina. A terra é talhada por vales que mergulham profundo e elevações que rasgam os céus.

Desde as alturas das montanhas até o toque suave do mar, Ribeira Brava é um mosaico de belezas que esperam ser descobertas pelo olhar de quem passa.

1. Fajã dos Padres

Fajã dos Padres

Na quietude do Campanário, esconde-se a Fajã dos Padres, encravada na costura sul da Madeira. Envolto pelo abraço duma escarpa vertiginosa que se lança por trezentos metros, esse pedaço de terra parece mais um cenário desenhado por sonhos.

Para lá chegar, é preciso descer, como se numa aventura, pelo ventre do teleférico. No seio da Fajã, a mão humana cultiva com o rigor biológico: bananas, papaias, araçás, enquanto verduras tecem o menu do restaurante local.

Em tempos antigos, pertenceu ao destemido João Gonçalves Zarco, pioneiro na descoberta da Madeira.

Muitos se rendem ao sol e à pequena praia. Outros percorrem os caminhos à volta, e ainda há quem procure o sabor do mar no restaurante.

2. Calhau da Lapa

Calhau da Lapa

O Calhau da Lapa revela-se, quase em segredo, àqueles que têm ânimo para o descobrir.

 O caminho até lá, íngreme e traiçoeiro, pede firmeza no passo. Mas o que se desvenda é um espetáculo singular: uma praia de pedras aveludadas, abraçada por falésias que, como mãos protetoras, erguem-se em volta. Uma cascata beija o mar, adicionando melodia ao cenário.

Virando os olhos para oeste, o ilhéu do Campanário desponta no horizonte, curiosamente talhado como um sino.

Mas são as grutas, testemunhas petrificadas, que guardam as memórias mais profundas: de mercadorias escondidas em suas entranhas, de marinheiros cochichando ao abrigo do vento.

Foram delicadamente tocadas pelo sopro da modernidade, oferecendo agora o sonho de um descanso embalado pelo marulhar das ondas e pelo sussurro da cascata.

3. Miradouro do Campanário

Miradouro do Campanário

Nesta sinuosa estrada do Campanário, uma inflexão à esquerda revela um mirante de visão vasta, abrangendo desde a Ponta do Sol até a Ribeira Brava. Dali, avistam-se as serras, estirando-se do Campanário até à Fajã da Ovelha – um festim para os olhos.

4. Levada do Norte

Levada do Norte

A viagem começa pelo majestoso vale da Quinta Grande, passando pelo coração palpitante da aldeia de Campanário, em Ribeira Brava.

O fim, ou talvez o recomeço, encontra-se no vinho e nas uvas, no Covão do Estreito de Câmara de Lobos, lembrança viva da ilha de outrora.

Quatro horas a ir e voltar, sete quilómetros de terra e céu, de riso e espanto. E o olhar, perdido e encontrado, só vê a cor da esperança que se estende e os vales que se deitam sob o manto do tempo.

5. Miradouro de São Sebastião

Miradouro de São Sebastião

Elevando-se sobre a vila da Ribeira Brava, ergue-se Miradouro de São Sebastião. Espanta e encanta.

Do alto, vislumbramos as águas cintilantes da Praia da Ribeira Brava, onde as casas, pequenas e cheias de histórias, abraçam as falésias abruptas que as rodeia.

A vila, que cresceu ao sabor da ribeira junto ao mar, enche-se de casas e caminhos.

6. Igreja de São Bento

Igreja de São Bento

A Igreja de São Bento, coração de fé da Ribeira Brava, revela o brilho da talha dourada e adornos que contam histórias nas paredes.

Nasceu pequena, quase humilde, uma capela no século XV, mas o tempo, em sua marcha persistente, fez dela uma majestosa matriz, tornando-a cenário de juras matrimoniais e primeiros sacramentos.

7. Forte de São Bento

Forte de São Bento

Erguido no século XVIII como um baluarte contra os olhares cobiçosos de corsários e piratas, esta fortaleza enraizou-se na costa da Ribeira Brava.

No seu semblante norte, um portal arqueado testemunha tempos idos, ladeado pelas insígnias nacionais e pela vigilante figura de São Bento que contempla o oceano.

Agora, acolhendo curiosos viajantes, o antigo reduto transformou-se em posto de turismo.

8. Museu Etnográfico da Madeira

Museu Etnográfico da Madeira

No coração dum antigo solar, do século XVII, descobrimos esta testemunha da memória madeirense: o Museu Etnográfico da Madeira. O mar, eterno confidente da ilha, revela-se na exposição que celebra o peixe espada.

Mas é o girar dos cilindros do engenho, joia rara na tapeçaria europeia, que capta e prende o olhar. No entardecer do século XIX, estes mesmos corredores e salas tornara-se cenário de trabalho e engenho.

Foi ali que a cana-de-açúcar, sob o ritmo cadenciado, se transformava e o aroma da aguardente se erguia.

9. Praia da Ribeira Brava

Praia da Ribeira Brava

No lado ocidental, uma praia de bandeira azul se estende, aberta a todos e sob o olhar vigilante de salva-vidas no auge do verão. Ali, a terra cede espaço a 2 campos, um para o bailado do futebol, outro para o voleibol.

Ao lado, duas piscinas repousam: uma para os mais crescidos, outra para os pequenos sonhadores. Se o sol for demasiado intenso, há sombras para alugar, sob toldos e chapéus. Perto, um parque espera por cavalos metálicos.

E ainda que a praia não se estenda por quilómetros, temos privacidade. Nas suas águas, rasas, perdemo-nos sem medo.

10. Onde Comer?  Restaurante & Grill Muralha Terrace

Restaurante & Grill Muralha Terrace

Sob o manto de um pôr do sol magnífico, com a praia da Ribeira Brava aos seus pés, o restaurante desvenda-se na luminosa esplanada, arejada – convite para prolongar a estadia.

No prato, o polvo à lagareiro, generoso para dois, e o arroz de marisco, evocam o sabor do mar.  Mas há um pequeno segredo que se deve conhecer: o bolo do caco, com o toque ardente da manteiga de alho.

Morada: Estrada Regional 220 número 1

 Telefone: 291 952 592

11. Onde Ficar? Hotel Do Campo

Hotel Do Campo

No alto da falésia, de onde a Floresta Laurissilva e o Atlântico se revelam, o Hotel do Campo espera por nós. Os aposentos, plenos de luz e ar, estendem-se até varandas. As longas camas acolhem os sonhos, e ecos de vozes distantes surgem do satélite.

Ao alvorecer, um banquete aguarda, repleto de escolhas; e à noite, a mesa redescobre tradições. A amabilidade reside no olhar dos que ali trabalham.

O que visitar perto da Ribeira Brava:

Baía de Câmara de Lobos

Câmara de Lobos

Na reclusa Baía de Câmara de Lobos, xavelhas coloridos dançam nas águas, como notas numa partitura antiga, lembrando o canto perpétuo do mar e dos homens que o desafiam.

 E é neste cenário que nasce a Poncha da Madeira, das mãos calejadas que brindam à saúde e à luta.

Cabo Girão

Cabo Girão

Do alto dos seus 580 metros, o Cabo Girão, com o seu passadiço transparente, revela vertiginosas fajãs.  O coração aperta e a alma espanta-se na imensidão azul do Atlântico, que, na distância, confunde-se com o céu.

Praia da Ponta do Sol

Praia da Ponta do Sol

Ponta do Sol, onde o calor parece se concentrar, surge a pequena praia protegidas por escarpas como guardiãs perante o mar.  Os balneários aguardam com duches e comodidades. Com um canto para beber e partilhar histórias.

Praia da Calheta

Praia da Calheta

Pela orla da praia, as duas enseadas moldadas pela mão humana delimitam-se. As infraestruturas, pensadas ao detalhe, oferecem balneários, e espaços onde a gastronomia e a convivência se encontram. Com estacionamento.

Piscinas de Porto Moniz

Piscinas de Porto Moniz

Nas piscinas naturais de Porto Moniz, a natureza esculpiu uma dádiva: 4.000 m² onde a água salgada convida à dança, e um solário de 3.000 m² onde o sol beija a pele.

Com vigilância constante, sob o olhar atento de salva-vidas, e a bandeira azul ondulando, símbolo de qualidade. E o Aquário da Madeira aguarda em Porto Moniz para nos revelar os mistérios do mar.

 Funchal

Teleférico do Funchal

Teleférico do Funchal

O Teleférico Funchal – Monte, tecendo seu caminho entre o céu e a terra, proporciona um olhar aéreo sobre a cidade, revelando paisagens que acalmam a alma.

Iniciando ao lado do Parque Almirante Reis, carrega-nos a Monte, outrora cobiçada pela elite do século XIX, que buscava nas altitudes o bálsamo do ar seco.

Monte Palace Jardim

Monte Palace Jardim

O que outrora foi a Quinta do Prazer, transformou-se no Jardim Tropical Monte Palace Madeira. Por entre trilhos desvenda-se uma miríade de plantas exóticas vindas dos confins do mundo.

Ao percorrer o espaço, passamos por mosaicos de azulejos, tesouros de épocas passadas, começando no século XVI. Um lago de águas serenas é o palco para a dança dos cisnes e patos.

Mercado dos Lavradores

Mercado dos Lavradores

No coração do Funchal, o Mercado dos Lavradores é um caleidoscópio de cores e aromas que aguça os sentidos.

Em meio ao burburinho, os vendedores, com a cortesia inata do povo madeirense, estendem mãos repletas de frutas e delícias para degustação. Enquanto a banana madeirense e o maracujá celebram a sua merecida fama, é impossível não se encantar com a suave Anona.