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Taberna da Poncha

Num canto esquecido da Madeira, há um lugar que resiste ao tempo. Nas costas da Ribeira Brava encontramos a Taberna da Poncha em Serra D’Água.

O que era antes uma modesta mercearia, transformou-se numa lenda da ilha deixando um rasto de histórias contadas e descontadas à volta de copos de poncha.

Acesse O Que Fazer Na Madeira para novas descobertas sobre a ilha. Encontra o seu guia para o Funchal em O Que Visitar No Funchal.

Como Chegar do Funchal?

Com a sua própria viatura, é uma jornada de 25 minutos. É um caminho de 22 km para oeste, cosido pela estrada regional 101 entre a canção do vento e o perfume do mar.

Em Ribeira Brava, a estrada muda de vestes e se apresenta como estrada regional 104. Tudo que resta para se encontrar na presença da Taberna da Poncha é uma jornada de 5 minutos para o norte montanhoso da ilha. Encontra um estacionamento privado.

Contactos e Morada

Morada: Laje Serra de Água Laje 9350-309 Serra de Água

Telefone: 291 952 312

Ambiente

Um espaço com alma rústica e envolto por paisagens de inegável beleza.

Quando as mercearias começaram a tornar-se uma espécie em extinção, os proprietários decidiram abraçar a sua verdadeira vocação – a arte da Poncha.

O formalismo é dispensado à entrada, assumindo a genuína atmosfera de tasca.

O chão é coberto por cascas de amendoim, numa dança descontraída de tradição e informalidade. No balcão, ainda se veem vestígios do antigo comércio avulso.

As paredes e tetos são o livro de visitas, revestidos por cartões, bilhetes e notas de quem aqui se perdeu em dias de alegria e camaradagem.

Poncha

A poncha é preparada na hora com cada pedido. Aqui, os amendoins são uma cortesia da casa e as cascas, numa tradição irreverente, são atiradas ao chão num festivo desdém.

Serve-se a original Poncha à Pescador e a variante Regional com limão, mais adocicada. O sabor robusto não mente: a forte presença do álcool é evidente, recordando-nos a sua origem rústica.

A década de 80 trouxe consigo a Poncha com laranja. Da necessidade nasceu a arte, e na ausência de limões, a laranja foi introduzida com sucesso.

Mais tarde, o maracujá e a tangerina juntaram-se à dança. São mais suaves, fruto da menor graduação alcoólica da aguardente que utilizam para estas variantes.

E para quem pensa que a inovação por aqui parou, a Nikita é a resposta: um encontro inesperado entre gelado de ananás e cerveja. Uma ousadia que só poderia ter nascido nesta ilha.

Serviço

Tradicionalmente, atrai uma clientela numerosa, porém, o atendimento é ágil. A Poncha é vertida com uma generosidade. Após um dia dedicado a explorar a costa noroeste, é verdadeiramente reconfortante!

Conclusão

As ponchas, preparadas com esmero e servidas frescas, destacam-se pela sua potência alcoólica, sendo gentilmente acompanhadas por amendoins. É um recanto icónico da ilha a não perder, onde os visitantes marcam a sua presença nas paredes.

O que Visitar por perto:

No erudito espaço do Museu Etnográfico da Madeira, uma preciosidade cultural revela-se. Aconchegado em Ribeira Brava, alberga tesouros datados do século XIX, assim como uma coleção de instrumentos agrícolas.

À beira-mar da baía de Câmara de Lobos, ergue-se o Bar Filhos do Mar, um santuário para os devotos da poncha madeirense. Traz consigo, também, a reivindicação de ser o bar mais antigo da ilha.

Em harmonia com o Atlântico, surge majestoso o Miradouro Cabo Girão Skywalk. Para os olhos dos viajantes de todos os cantos, é um íman irresistível. A vertiginosa descida até às profundezas marítimas causa espanto.

O Teleférico da Fajã dos Padres tece um fio de ligação entre o cimo e a Fajã onde a praia diminuta nos espera.

E Ponta do Sol convida-nos a percorrer as suas veredas a pé, embora algumas destas caminhadas tenham ladeiras empinadas. Mas cada suor derramado encontra cabal recompensa na contemplação panorâmica.

REVER GERAL
Bebida
8
Serviço
7
Ambiente
8
taberna-da-ponchaNa Serra D’Agua, a Taberna da Poncha é um tesouro intocado pelo tempo. Ponchas autênticas, amendoins de cortesia e um ambiente rústico único. Um refúgio onde tradição e sabor se unem.