Os 10 Melhores Restaurantes da Madeira

A Madeira, mais do que praias e montanhas, tem sabor. Entenda a ilha com Ilha Da Madeira O Que Visitar. Para Funchal, veja O Que Fazer No Funchal e Restaurantes Funchal.

Dez lugares, dez histórias servidas em pratos, cada um com seu próprio segredo.

De um canto pitoresco em Câmara de Lobos ao pulso vibrante de Funchal, é uma aventura. Olhos, ouvidos, paladar – todos convidados.

Eles contam a verdadeira Madeira. E acredite, vai querer ouvir.

Com pressa? Top 3

Top 10

A seguir, os Top 10 destinos culinários que não pode perder na sua próxima visita à Madeira:

1. Restaurante Santo António

No coração de Câmara de Lobos, o Restaurante Santo António espera.

Com paredes carregadas de histórias e aroma de tradição. A porta na Estrada João Gonçalves Zarco n.º 656 abre-se diariamente, das 12h às 23h.

Uma poncha autêntica e bolo do caco com manteiga de alho preparam-lhe para a estrela: a espetada.

Três opções, mas a que carrega pau de louro tem algo de mágico – uma fusão entre carne suculenta e o aroma madeirado.

Acompanhada de milho frito crocante e um pudim de maracujá que adocica a alma.

O pessoal, de sorriso fácil, guia-nos nessa viagem. Ao sair, a Praia Formosa chama para um passeio.

Mas se busca elevação, o Cabo Girão está a 10 minutos, com vistas que fazem o peito apertar.

2. Casa de Abrigo do Poiso

Na vertente das montanhas da Madeira, onde a floresta Laurissilva sussurra segredos antigos, encontra-se a Casa de Abrigo do Poiso.

 A partir do Funchal, uma viagem de 30 minutos pela Estrada 103 leva-nos a um estacionamento humilde.

Lá dentro, o aroma de ervas frescas e carnes a grelhar envolve os sentidos.

O ambiente, com móveis de madeira e vimes, remete para uma cabana de montanha, mas com um sabor autenticamente madeirense.

As chamas na lareira convidam a degustações inigualáveis: o Picado Regional e o bolo do caco amanteigado, ambos representações fiéis do coração madeirense.

A poncha, tão fresca quanto o ar da montanha, revitaliza a alma.

Os funcionários, embora cordiais, por vezes se perdem no ritmo frenético da cozinha.

3. Taberna do Petisco

Na esquina duma rua em Santa Cruz, seguindo os conselhos de um madeirense cujos olhos cintilavam saudade, encontrámos a Taberna do Petisco.

Apenas vinte minutos do coração pulsante do Funchal, e ali estávamos, encantados por uma rua costeira que prometia sabor e história.

A Taberna, no número 23 da Rua Cónego Alfredo C. Oliveira, era um espaço onde a Madeira se servia à mesa, com tapas contando histórias dos tempos idos.

Mas antes de qualquer sabor, a fila. Uma longa, cheia de murmúrios e esperanças.

Dentro, o som de conversas abafadas e o aroma promissor dos pratos principais.

Polvo à Jordão a dançar nos pratos, o Picado de Atum contando histórias do mar, e o Camarão à Taberna brilhando como o tesouro culinário que era.

Após tal festa para os sentidos, Santa Cruz revelou-se. A Praia das Palmeiras, a Igreja de São Salvador guardando séculos de fé e a piscina do Aquaparque convidando à serenidade.

4. Taberna do Ruel

No coração do Funchal, na histórica Rua de Santa Maria, encontrámos a Taberna Ruel, aninhada entre as portas pintadas icónicas da zona velha.

Uma rua que carrega o peso do tempo, e ali estava, um restaurante que prometia sabor e tradição.

A Taberna Ruel respira a essência madeirense. Nas mesas, destaque-se a espetada regional, carne bovina em espeto de louro.

O bolo do caco, aquele pão morno e suave, recebe-nos generosamente com manteiga de alho.

E que melhor forma de adoçar o paladar do que com uma tarte de maçã ou um cheesecake de maracujá, acompanhados por um vinho da Madeira – doce e envelhecido em barris de carvalho?

O Senhor Ruel, o guardião deste templo gastronómico, e sua equipa, dinâmica e atenta, certificam-se de que cada visita é uma celebração.

Mesmo com o caos do verão madeirense, somos recebidos com cordialidade.

Fora do restaurante, o Funchal oferece um baú de tesouros. O exuberante mercado dos lavradores, o Forte de São Tiago com segredos do século XVII, e o Teleférico que nos leva a jardins tropicais.

5. Restaurante Viola

O Restaurante Viola é uma verdadeira joia. Tão distante dos circuitos turísticos convencionais, mas tão perto do coração de quem o descobre.

E como poderia ser diferente? Com a promessa de vistas espetaculares, comida tradicional feita com carinho e num ambiente autêntico.

Ao nos sentarmos, o aroma das espetadas já começa a dar sinais de que a experiência será memorável.

 E não se trata apenas do aroma, mas da fusão de sabores e texturas que cada garfada proporciona. O milho frito é uma presença reconfortante, e a poncha de tangerina acariciar o paladar.

Os vinhos, com suas histórias e origens, são uma aula à parte, e a equipa, em sua paixão contagiante, nos aconselha.

Após esta experiência sensorial, a paisagem da Madeira nos convida a explorar ainda mais. A Baía de Câmara de Lobos, com sua aura encantadora, o Cabo Girão, que parece tocar o céu e a Levada do Norte, onde a natureza se exibe em toda a sua majestade.

6. Restaurante A Pipa

No silencioso Porto da Cruz, uma adega escondida com pedra basáltica escura e madeira castanha aguarda – A Pipa.

Aberto das quartas aos domingos, encerra-se nas terças e segundas.

Mas, ao cruzar a porta, sente-se o burburinho dos turistas que viajam meia hora apenas para provar os encantos daquele menu.

Lulas grelhadas que arrebatam os sentidos, polvo escabeche que dança na língua, e aquele bife de atum regional… inesquecível.

O primeiro contato, intenso. Lapas a ferver. E a lula grelhada? Uma dança entre o carbonizado e a suculência.

Após a refeição, o exterior aguarda. Dez minutos ao sul, o Miradouro da Portela oferece uma pausa reflexiva. O Mercado Agrícola do Santo da Serra e a Camacha lembram o valor do artesanato madeirense.

E a Ponta de São Lourenço? Falésias, vistas, praias escondidas. Uma finalização perfeita.

7. Restaurante & Grill Muralha Terrace

Na pacata Ribeira Brava, Madeira, descobrimos o Restaurante & Grill Muralha Terrace.

Situado na Estrada Regional 220 n. º1, ele abre as portas das terças aos domingos, concedendo descanso apenas à segunda-feira.

 O cenário é de tirar o fôlego: mesas ao ar livre, uma vista do sol mergulhando no oceano, a Praia da Ribeira Brava a espiar entre o horizonte.

Aqui, o polvo à lagareiro é rei. Uma iguaria que, sozinha, vale a viagem, deixando na boca a impressão de que nenhum outro lugar na Madeira o prepara tão bem.

E enquanto os tentáculos do polvo roubam a cena, o bolo do caco com manteiga de alho segue discreto, porém irresistível.

 Para os que preferem a carne, o picado à moda da Madeira e as espetadas regionais não desiludem.

O atendimento? Simpático, com conselhos de passeios e histórias da região. Até na hora de sair, o estacionamento acessível facilita a despedida.

Depois da refeição, a Praia da Ribeira Brava aguarda os que desejam passear. O Museu Etnográfico revela segredos da cultura madeirense. E do Miradouro de São Sebastião, a Ribeira Brava exibe suas curvas e cores.

8. Restaurante Casal da Penha

Nas ruas do Funchal, onde a azáfama dos hotéis envolve a paisagem, encontramos o Restaurante Casal da Penha.

 Um recanto familiar, que, orgulhosamente, exibe a sua designação Bib Gourmand do Guia Michelin.

O terraço deste restaurante é um verdadeiro retiro do alvoroço urbano.

Com vista panorâmica e ambiente acolhedor, é um convite a pausas prolongadas.

E, sem dúvida, o sabor dos pratos eleva-se quando degustados com a cidade aos nossos pés.

Começamos pelo petisco das lapas grelhadas e o envolvente Salmão Fumado Involtini com camarão.

 As lapas revelaram-se uma aposta certeira, com uma textura suculenta que preludiou o tão esperado Bife de Atum Madeirense.

Já a paella, embora não tenha visitado a nossa mesa, promete um retorno.

Claro, as espetadas regionais não poderiam faltar, uma homenagem à tradição culinária madeirense.

E o toque final? Um vinho da Madeira, servido graciosamente, a brindar a nossa aventura gastronómica.

O empenho e dedicação são visíveis. Há um compromisso genuíno com o bem-estar do cliente.

Para além do prato, a localização do restaurante é privilegiada. A um passo, encontramos o Casino da Madeira e o sempre vibrante porto do Funchal.

O Centro de Design Nini Andrade Silva, alojado numa majestosa fortaleza, surpreende pelas exposições e culinária.

E como não mencionar o Museu CR7 sobre o ilustre filho da Madeira, Cristiano Ronaldo?

9. Leeno’s Bar & Restaurant

Numa esquina do Funchal, o Leeno’s Bar & Restaurant se ergue.

As portas do Leeno’s abrem às 10 da manhã, com exceção dos sábados, onde a espera começa às 6 da tarde. A comida? O bife de novilho na pedra tem um sabor que te agarra, um sabor que não te larga.

E aquele banana split… é um suspiro, um sonho revestido de chocolate e morango.

Antes de partir, um conselho: vá ao Leeno’s. Não se arrependerá.

Perto dali o Complexo Balnear do Lido, a água salgada beijando a Praia Formosa.

10. Restaurante Taberna da Madeira

A Taberna da Madeira, perdida entre becos, fica na Travessa João Caetano.

Perto? O pulsar do Mercado dos Lavradores e a sombra do Forte São Tiago, que contempla o oceano desde o século XVII.

Numa tarde em Funchal, o Teleférico zune sobre a cidade, indo ao encontro dos jardins suspensos em Monte.

Na Taberna, o tempo tem outro ritmo. O Picadinho é o protagonista.

Cortesias? Espera-as do proprietário, cuja simpatia se espalha pelo lugar. Depois, há o cheesecake de maracujá – uma promessa doce que não falha.

Abre as portas das 11h às 15h e novamente das 18h às 22:30h. Domingos? Descansa. E

Se passar por Funchal, na zona antiga do Funchal, perca-se. Mas encontre a Taberna da Madeira. É no desconhecido que estão as melhores histórias. E os melhores pratos.