Na costa ocidental da Madeira, o sol despede-se do dia e o Atlântico acolhe cada raio, criando reflexos quase místicos. O Que Visitar Na Madeira tem informações sobre a ilha. Funchal O Que Ver é seu guia para Funchal.
O céu se despele em cores, misturando tons de rosa suave, com os fervorosos laranjas e vermelhos.
Ao aventurarmos pelo coração da ilha, os altos picos desafiam o céu e a natureza flutua num mar de nuvens.
Do Pico do Areeiro, a ilha parece uma tela viva; em Ponta da Ladeira, o Atlântico beija o céu dourado.
E sob o olhar antigo do Farol da Ponta do Pargo, o dia se despede com a certeza de que, na Madeira, a magia nunca termina.
1. Pico do Areeiro
No Pico do Areeiro, a 1818 metros de altitude, a Madeira revela-se em todo o seu esplendor.
Entre os picos mais elevados do arquipélago, aqui o crepúsculo ganha contornos mágicos.
O sol desenha silhuetas douradas sobre as nuvens que dançam delicadamente pelos vales abaixo.
É inevitável sentir-se a pairar sobre o mundo, num espetáculo onde a natureza é a grande artista.
2. Ponta da Ladeira – Porto Moniz
Ponta da Ladeira, perto de Porto Moniz, é uma janela aberta para as maravilhas naturais da Madeira.
Com um breve desvio por um trilho acidentado, depara-se com um miradouro que pincela a costa norte da ilha com os tons quentes do entardecer.
Olhando atentamente, por entre o cintilar das ondas, vislumbra-se a Fajã da Quebrada Nova.
Quase fantasma, visitada esporadicamente por agricultores através do Teleférico da Achadas da Cruz, para cuidarem dos seus terrenos.
3. Ponta do Tristão – Porto Moniz
Na ponta da costa noroeste, oculta aos olhares da multidão, jaz a Ponta do Tristão.
Um refúgio onde o sol se despede em silêncio, com a estrada quase deserta. Mas não se engane, esse lugar não é só um miradouro.
A rocha ali ecoa as memórias do Cavaleiro Tristão Vaz Teixeira.
Era a divisa entre as terras de Tristão e as de Zarco, com a Ponta da Oliveira a demarcar o Leste.
4. Farol da Ponta do Pargo – Calheta
Na ponta mais ocidental da Madeira, onde as rochas parecem dialogar com o Atlântico, situa-se o Miradouro do Farol da Ponta do Pargo.
A paisagem é uma obra-prima da natureza, com as escarpas a delinear o horizonte.
No topo, o farol impõe-se.
Apesar da sua torre modesta, de meros 14 metros, a sua localização, a 312 metros acima do nível do mar, faz dele o guardião mais alto de Portugal.
5. Miradouro dos Prazeres – Calheta
No Miradouro dos Prazeres, o pôr de sol brinda-nos com tonalidades que variam entre o âmbar e um vermelho intenso e pulsante.
Temos acesso por um caminho histórico, a PR19 – Caminho Real do Paul do Mar.
Ali, existe uma harmonia entre o homem e a natureza: mesas, cadeiras e até uma churrasqueira.
Do alto, nossos olhos são conduzidos pela paisagem da freguesia do Jardim do Mar, até se perderem na imensidão do oceano.
6. Praia do Paul do Mar – Calheta
Em Calheta, a Praia do Paul do Mar, outrora conhecida como praia da Ribeira das Galinhas, é um canto de calhaus que atrai surfistas de todo o mundo.
As memórias desta vila piscatória ressoam nos ecos do seu porto e nas conversas animadas dos bares acolhedores que ali se aninham.
Quando o sol se prepara para o seu descanso diário, a praia é banhada por um espetáculo de cores.
Em dias de maré baixa, e quando o oceano se mostra mais manso, um convite se abre: uma caminhada pelas suas pedras, que serpenteiam até ao Jardim do Mar.
7. Miradouro da Raposeira – Calheta
No coração da Fajã da Ovelha, Calheta, encontra-se o Miradouro da Raposeira.
Elevando-se a 600 metros acima do nível do mar, é como se este lugar tivesse sido esculpido por poetas.
Daqui o olhar se estende livremente, abraçando a costa ocidental da Madeira, com um destaque particular para a Paul do Mar.
Ao cair da tarde, a Raposeira se veste de dourado.
8. Rabaçal – Paul da Serra – Calheta
Em pleno coração da Madeira, o Paul da Serra, único planalto da ilha, revela-se um oásis elevado, a uns majestosos 1500 metros.
Lá em cima, a serenidade toma forma nas vacas que pastam calmamente, perdidas em pensamentos bovinos, em muu-ditação.
O espetáculo começa ao entardecer.
O céu, pintado em tonalidades de laranja e vermelho, encontra-se com um manto de nuvens que, com a graciosidade de um bailarino, deslizam pelos vales.
9. Miradouro Achada de Santo Antão – Calheta
Do Miradouro Achada de Santo Antão, desvela-se os vales e as montanhas do Arco da Calheta. O oceano, majestoso, completa o horizonte.
Quando o dia dá lugar à noite, o pôr do sol revela-se num espetáculo de cores. E nós, rendidos, tornámo-nos testemunhas silenciosas desse instante.
10. Fajã dos Padres
No altaneiro miradouro da Fajã dos Padres, contemplámos o sol despedindo-se do dia.
Caso se aventure, o teleférico leva-o numa descida vertiginosa de 300 metros ao longo da falésia até um recanto de serenidade.
Ali, o crepúsculo pode ser saboreado no aconchego das moradas turísticas que pontilham o lugar.
Com uma praia de calhau, esta Fajã encanta amantes da praia e pesca.
11. Cais da Ponta do Sol
Na Ponta do Sol, o astro-rei parece ter escolhido para dançar com mais fervor. E o Cais da Ponta do Sol, erguido em 1849, torna-se o palco privilegiado para se testemunhar essa dança celestial.
12. Praia Formosa – Funchal
Ligada à promenade, Praia Formosa convida a passeios pautados pelo ritmo suave das ondas com pontuais em cafés que oferecem iguarias.
A natureza insiste terminar o dia em apoteose. Por volta das 7 da tarde, o horizonte se veste com um pôr do sol de encher os olhos e a alma.
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