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O que visitar em Calheta, Madeira

Calheta, no sudoeste da Madeira, é um fragmento de terra que declina em vale abrupto até ao oceano. O passeio marítimo ata o velho ao novo, e a marina desenha uma curva na paisagem. Jardins imaculados, que parecem mãos a afagar a terra, adornam a margem oriental da ribeira.

Para um conhecimento completo da ilha, aceda Ilha Da Madeira O Que Visitar. E para um guia turístico de Funchal, consulte O Que Fazer Em Funchal.

O Atlântico beija o sul e o oeste do concelho que tem por vizinhos Porto Moniz, São Vicente e Ponta do Sol. Neste solo fecundo, a cana-de-açúcar encontrou abrigo e Calheta tornou-se portal de embarque do ouro branco que fluía da Madeira.

A vila nasceu em 1502, sob o manto dos filhos de Zarco, herdeiros do navegante que, com um olhar destemido, liderou a descoberta desta ilha em trio de audaciosos.

1. Praia da Calheta

Praia da Calheta

Paraíso tropical de águas quentes que nos convida a mergulhos vitalizantes. Com areias importadas de Marrocos e da Figueira da Foz, a Praia da Calheta tornou-se um verdadeiro éden para os entusiastas das atividades náuticas.

As infraestruturas de apoio são notáveis, incluindo balneários, instalações sanitárias adaptadas a pessoas com mobilidade condicionada, posto de primeiros socorros, bares e restaurantes, e estacionamento.

2. Porto de Recreio da Calheta

Porto de Recreio da Calheta

Para os entusiastas da náutica, a Calheta oferece um lugar singular, com um porto de recreio composto por nove pontões equipados com pontos de eletricidade e água. Mas a sua atração do Porto de Recreio da Calheta não se resume aos seus serviços. A beleza do lugar é irresistível.

3. Onde Comer? Leme Marisqueira

Leme Marisqueira

No Porto de Recreio da Calheta, ergue-se um panorama de sabores. O porto, refúgio gourmet, alberga uma miscelânea de opções culinárias. Dos pratos da região à cozinha indiana e nepalesa, do sushi aos gelados que ficam na memória.

No Leme Marisqueira, o peixe e o marisco são reis e senhores. As entradas, reminiscências da ilha, são um preâmbulo perfeito: bolo de caco que recebe no seu seio lapas magníficas, ostras vivas e um picado de polvo que nos agarra.

A cataplana de peixe e marisco, para duas almas, é farta e o preço honesto. Os funcionários deslocam-se com eficácia e simpatia.

Morada: Porto Recreio da Calheta, Avenida D. Manuel I

Telefone: 291644791

4. Onde Ficar? Saccharum – Hedonist Design Resort

Hedonist Design Resort

O hotel ostenta um design sofisticado e elegante, abrigando móveis de qualidade superior e murais fotográficos que evocam a história da cana-de-açúcar.

Em cada quarto, a mobília de alta qualidade marca presença, incluindo uma cama grande, uma escrivaninha e a televisão de ecrã plano.

O salão elegante propõe cocktails intrigantes embalados por música ao vivo nos fins de semana. Junto à piscina infinita e à segunda piscina ao ar livre, bares convidam-nos para uma atmosfera ainda mais descontraída.

5. Igreja do Espírito Santo

Igreja do Espírito Santo

No centro da Calheta, ergue-se um templo de venerável antiguidade, a Igreja Matriz do Espírito Santo, que remonta ao século XVI e ostenta vestígios do estilo manuelino.

Seu teto, de notável execução, revela a influência mourisca, ecoando a decoração da Sé Catedral do Funchal. Um sacrário deslumbra com suas ornamentações de prata, requintadamente trabalhadas, uma dádiva do Rei Dom Manuel I.

Calheta, das mais antigas povoações da Madeira, foi das primeiras a ser desbravada. E, na escolha do padroeiro, dedicou-se ao Divino Espírito Santo.

Até o século XVI, tal festividade era celebrada na maioria das vilas portuguesas, com Tomar, sede da Ordem de Cristo, como seu epicentro.

6. Sociedade dos Engenhos da Calheta

Sociedade dos Engenhos da Calheta

Na Calheta, nasce o doce néctar da cana-de-açúcar. Um dos mais antigos engenhos de cana-de-açúcar persiste no tempo, como um museu vivo, onde as máquinas ainda tecem a doçura e o engenho dos homens.

Nós, curiosos visitantes, somos conduzidos pelo caminho do saber, desvendando o processo de laboração que se inicia na colheita e culmina na destilação. Na loja interna, as prateleiras guardam as memórias dos sabores que a ilha produz.

7. MUDAS – Museu de Arte Contemporânea da Madeira

MUDAS

Em 1992, o Museu de Arte Contemporânea foi encerrado nas muralhas do Forte de São Tiago, onde o Funchal, na sua velhice, se ergue. Lá se amontoavam as obras que a cada ano aumentavam, até que já não cabiam entre as paredes.

Foi então que, erguendo-se sobre 2 pisos, surgiu este novo abrigo, desenhado com arte, para acolher a arte. Encontramos salas de exposições, galeria, biblioteca, loja., café e um restaurante sob o mesmo teto.

8. Levada do Risco

Levada do Risco

Em terras interiores, a pouca distância de carro, encontra-se Rabaçal, um vale que encerra em si a serenidade das montanhas.

É um convite às almas cansadas para se perderem em caminhadas. As árvores, vestidas de líquenes e musgos, como se fossem damas de honra, abrigam em seu seio espécies endémicas.

Lá, duas populares levadas da ilha cortam a paisagem, serpenteando entre a vegetação. São as Levada do Risco e a Levada das 25 Fontes, com o seu começo logo na Estrada Regional 105. Avançamos pelo caminho até à Casa de Abrigo, onde placas nos guiam.

Depois duma caminhada de quase uma hora, a Cascata do Risco se despenha dum penhasco elevado, como se quisesse nos mostrar a força da vida em estado puro.

9. Levada das 25 Fontes

Levada das 25 Fontes

Vamo-nos a deixar envolver pelo manto denso da vegetação que nos cerca e parece disputar o espaço com a própria luz do dia. O rumor da água é companheiro constante.

O caminho nos leva a um recanto único, uma lagoa em forma de meia-lua que se aninha ao pé dum penhasco onde inúmeras cascatas desabam em uníssono. Essa visão, conhecida como as 25 Fontes, é um bálsamo.

10. Levada do Alecrim

Levada do Alecrim

À medida que avançamos pelo caminho, deparámo-nos com surpresas, túneis de urzes, qual serpentes vegetais, se enroscam em torno do trilho.

Pelo caminho, encontramos mirantes que nos brindam com panoramas sobre os vales e as ribeiras estendidas no horizonte. O Vale do Rabaçal e o da Ribeira da Janela impõem-se como paisagens.

Após percorridos 3,5 km, o caminho conduz-nos à Lagoa da “Dona Beja”.

 11. Jardim do Mar

Jardim do Mar

O Jardim do Mar recebe o seu nome da transição entre as escarpas áridas e a paisagem costeira outrora pintada de flores silvestres.

O mar no inverno exibe a sua força em ondas violentas como se quisesse reivindicar a terra. Mas chega o verão e transforma-se num doce encanto.

E neste recanto, onde o mar é o senhor, existem três praias de calhau, que como três irmãs se estendem ao longo da costa.

12. Vereda do Jardim do Mar

Vereda do Jardim do Mar

Um percurso de quase dois quilómetros une as freguesias de Prazeres e Jardim do Mar, como um fio de prata a unir dois pontos na geografia.

Caminhámos com o olhar para o oceano, e a cada passo revela-se vistas que a memória guarda. Mas, como tudo tem um preço, há um desnível de quinhentos metros a vencer.

13. Caminho Real do Paúl do Mar

Caminho Real do Paúl do Mar

Do alto do miradouro do Lombo da Rocha, inicia-se o caminho Real do Paul do Mar, que se estende por seis quilómetros e um décimo, requerendo três horas e meia.

Liga campo ao mar, descendo vertiginosamente por campos agrícolas, florestas verdes. O desafio é moderado, mas não deixa de exigir esforço.

14. Miradouro da Raposeira

Miradouro da Raposeira

Ao chegarmos, julgamos por um momento, julgamos estamos num balcão suspenso. Aos nossos pés, as povoações de Paul do Mar, Jardim do Mar e Prazeres desenham-se como pequenos retalhos de vida humana entre campos cultivados.  O veículo pode descansar no estacionamento próximo ao miradouro.

15. Miradouro do Fio

Miradouro do Fio

Não é apenas um local onde os olhos se extasiam, é também um lugar carregado de memórias. Em tempos idos, um cabo de transporte percorria estas paragens, transportando as riquezas da região.

Aqui, encontramos um recanto especial: a Casa de Chá O Fio. Podemos sentar-nos a saborear um chá, acompanhado por um bolo de chocolate, enquanto o sol se põe lentamente no horizonte.

16. Farol da Ponta do Pargo

Farol da Ponta do Pargo

No alto da arriba, ergue-se vigilante o farol da Ponta do Pargo fixando o oceano. A sua torre, modestos catorze metros, parece pequena.

Mas não se iluda, pois fica a trezentos e doze metros de altitude, uma altura que o eleva ao rei dos faróis portugueses. Neste novo milénio, nasceu um museu, onde se contam as histórias de todos os faróis da ilha.

17. Onde Comer? Restaurante O Forno

Restaurante O Forno

Perto do Farol, junto à estrada, há um lugar onde podemos saborear os prazeres simples da vida. Nos acolhe com a vista deslumbrante sobre a costa oeste.

O prato principal, a costeleta de seiscentas gramas, é uma delícia desfeita na boca, acompanhado de batatas fritas caseiras e salada fresca. Comemos e sentimo-nos saciados pelo alimento e vista.

Morada: Estrada Regional 101, Ponta do Pargo, 9385-201

Telefone: 291098341

18. Cascata da Garganta Funda

Cascata da Garganta Funda

Pela Vereda da Garganta Funda, avançámos lentamente, sentindo o terreno sob os pés. Dez minutos de caminhada, uma eternidade, para chegar a um mirante aberto aos pés da cascata imponente.

Para apreciar a cascata em toda a sua plenitude, o melhor momento será durante os meses de inverno e início da primavera.

O que visitar por perto da Calheta:

Fajã dos Padres

Fajã dos Padres

Um dos locais mais belos do mundo para nadar, fazer snorkeling, caminhar e saborear as frutas e legumes mais deliciosos da ilha. A Fajã dos Padres é um pequeno paraíso que deve descobrir urgentemente. Terá que apanhar um teleférico.

Calhau da Lapa

Calhau da Lapa

Calhau da Lapa é um lugar difícil de descrever num único parágrafo. Deveria estar na lista de desejos de todos os exploradores ativos que amam locais fora do comum para nadar e mergulhar em águas cristalinas. Diz-se que tem as águas mais limpas da Madeira.

Cabo Girão Skywalk

Cabo Girão Skywalk

É das falésias mais altas da Europa (580 metros). Na falésia foi construída uma plataforma parcialmente feita de vidro. Assim, podemos olhar diretamente para baixo. Da plataforma, temos vista para as vilas vizinhas e Funchal, o mar e, do outro lado, falésias

No Funchal:

Teleférico do Funchal

Teleférico do Funchal

Partindo da Zona Velha do Funchal, eis que um cabo de aço se estira por um comprimento de 3200 metros. O teleférico começa por revelar uma visão aérea sobre a tapeçaria urbana da capital madeirense. Gradualmente, o cenário muda e a vista é dominada pelos tons verdejantes de Monte.

Jardim Botânico da Madeira

Jardim Botânico da Madeira

O sonho de um jardim botânico na Madeira nasceu no século XVII, mas foi apenas no século XX que a Quinta do Bom Sucesso foi adquirida para dar vida a este sonho. Cobrindo 35.000 m², abriga mais de dois milhares de plantas exóticas vindas de todos os cantos do mundo, bem como mais de cem espécies autóctones do arquipélago.

Museu CR7

Museu CR7

Em 2013, o Museu CR7 abriu suas portas, ocupando um canto do mesmo edifício que abriga o Hotel Pestana CR7 Funchal (4 estrelas). Justamente atrás, o Casino da Madeira espera com suas luzes cintilantes.

Pode parecer pequeno, mas ao entrar, uma vasta sala de troféus revela-se, um altar aos triunfos e conquistas de um dos maiores atletas de todos os tempos.